Tutores estão, cada vez mais, preocupados com o bem-estar dos pets. Basta observar as gôndolas dos petshops que estão repletas de agasalhos para os cães – e até mesmo para os gatos – para protege-los nos dias mais frios. Mas, manter o corpo aquecido, nem sempre é o suficiente para afastar o animal das patologias comuns do inverno, como a tosse do canis.
Tal patologia é uma doença respiratória infecciosa canina, também conhecida como traqueobronquite infecciosa canina ou tosse de cachorro. “É contagiosa aguda e envolve tipicamente as vias áreas superiores. Pode ser causada por vírus e bactérias isoladamente ou em conjunto. Os principais agentes são o vírus da Paraunfluenza canina e a bactéria Bordetella Bronchiseptica, mas outros agentes virais como o adenovírus canino, herpes vírus e outros podem estar relacionados. As bactérias do gênero mico plasma, também estão relacionadas a tosse canina”, explica o médico-veterinário, sócio proprietário da Clínica Veterinária Mundo Animal (Vargem Grande Paulista/SP) Gilberto Mamoru Baba.
A médica-veterinária Fabrícia Ferreira e Ferreira revela que os sinais são, normalmente, brandos, caracterizados por uma tosse seca ou um quadro respiratório com uma tosse alta e produção de muco. “A tentativa de expectoração desse muco pode ser interpretada como vômito pelo tutor. Normalmente, não há presença de febre”, conta.
O tratamento pode ser realizado por meio de anti-inflamatório, em casos mais leves, até uso de antibióticos para casos mais graves. “O prognostico é muito bom, assim como a gripe humana, ela pode até ser autolimitante, ou seja passar sozinha, mas devido ao risco de evolução da doença, o correto é tratar”, declara o médico-veterinário, diretor do hospital Vidapets (Cascavel/PR) e professor de clínica médica de pequenos animais, Marcelo Morato.
A reportagem de capa está disponível, na íntegra, na edição de julho da C&G VF. Acesse.
Confira o texto completo na edição nº 227 da C&G VF,em revistacaesegatos.com.br (Foto: C&G VF)
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.