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Pets e Curiosidades

Estudo explica como funciona o sono dos peixes e se eles têm a capacidade de dormir

Por Equipe Cães&Gatos
peixe-zebra
Por Equipe Cães&Gatos

O sono é um estado comportamental complexo e ainda muito pouco explorado em peixes. Nesse sentido, cabe a pergunta se esses animais têm a capacidade de dormir e, se tiverem, como isso se dá. Com o objetivo de compreender esses questionamentos, estudos foram realizados, levando em consideração os entendimentos já presentes a respeito do sono em mamíferos. 

O sono em mamíferos é dividido em REM e NREM, de forma simplificada, há diferentes frequências e amplitudes de ondas captadas por eletroencefalograma, além da análise do movimento dos olhos, tônus muscular e frequência cardiorrespiratória que auxiliam a determinar em que fase do sono o animal está. Essas ondas são emitidas no neocórtex. Entretanto, quando foram feitos os estudos em peixes, foi verificado que o cérebro desses animais não apresenta essa estrutura, porém, foi estabelecido um paralelo entre o neocórtex dos mamíferos e a área dorsal do pálio do cérebro dos peixes em que são emitidas assinaturas neuronais do sono semelhantes as dos mamíferos.  

Para que fosse feita a análise dessas assinaturas, pesquisadores realizaram uma polissonografia não invasiva em peixes-zebra, Danio rerio, baseada em fluorescência por meio da gravação imparcial de atividade em todo o cérebro, juntamente com avaliação do movimento dos olhos, dinâmica muscular e frequência cardíaca. Esse estudo comprovou a presença de ondas que se assemelham às presentes no sono REM e NREM dos mamíferos. Porém, para os peixes-zebra as ondas foram denominadas de sono de ondas de propagação e de ruptura lenta, respectivamente. 

Para se compreender o sono, o comportamento é essencial. Nesse sentido, assim como os mamíferos, durante o sono os peixes também apresentam uma diminuição do tônus muscular e diminuição da frequência cardíaca. Entretanto, durante o sono REM nos mamíferos, há presença de movimentos rápidos oculares, já nos peixes esses movimentos se tornam lentos durante o sono de ondas de propagação (equivalente ao sono REM dos mamíferos). Além disso, pode ser citado também o aumento do limiar de excitação, ou seja, para que o peixe faça algum movimento, o estímulo deve ser maior do que o habitual. Um estranhamento entre os peixes e os mamíferos é a ausência de pálpebras nos peixes, o que pode levantar dúvidas a respeito do sono dos peixes, visto que é comum vermos os mamíferos fechando os olhos ao dormir. 

Para ler o artigo completo acesse a edição de agosto da C&G VF. Clique aqui!

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.

(FOTO: C&G VT)

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