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Pets e Curiosidades

Estudo indica que cães machos são os que mais atacam e mordem os outros cães

Por Equipe Cães&Gatos
ataque
Por Equipe Cães&Gatos

Uma investigação da Universidade de Mendel em Brno, da República Checa, examinou como o porte, o sexo, o estado reprodutivo e a idade influenciam as mordidas de cães a outros cães e as partes do corpo que são ‘atacadas’. De acordo com o Portal Veterinaria, quase três quartos dos incidentes ocorreram com cães do sexo masculino.

A conclusão, que teve como base a análise de incidentes ocorridos fora de casa (262 incidentes no total), é consistente com as conclusões de outros estudos que sugerem que os cães machos são mais propensos a estar envolvidos em incidentes deste tipo. Além disso, o cão agredido era mais propenso a precisar de tratamento médico quando tinha sido mordido por um macho em vez de uma fêmea. 

Em relação à idade, a maioria dos cães era adulta e raramente estiveram envolvidos cães jovens ou idosos. Mais de metade (57%) dos agressores eram de porte grande. Só 15% eram de porte pequeno.

O uso da guia parece reduzir significativamente a probabilidade de agressão entre cães
(Foto: reprodução)

No que diz respeito ao estado reprodutivo dos cães agressores, apenas 4% das fêmeas foram esterilizadas. Ainda mais relevante, apenas 1% dos cães machos que morderam outros cães foram castrados. Quanto à localização das mordidas, a mais comum foi o pescoço (42%), seguido do tronco (35%). No entanto, esta localização depende do tamanho e sexo do cão. Cães maiores são mais propensos a morder a cabeça.

Outra constatação relevante foi que o uso da guia parece reduzir significativamente a probabilidade de agressão entre cães, uma vez que neste estudo 79% dos cães que tinham agredido fora de casa estavam soltos.

Metodologia 

O estudo analisou os fatores relacionados com as partes específicas do corpo em que ocorrem mordidas (cabeça, pescoço, tronco ou membros) em comparação com outras partes do corpo utilizando dados de cães dentro da sua própria casa e,  separadamente, daqueles que morderam fora da sua própria casa. Foram também avaliados possíveis fatores de risco para determinar se o cão que recebeu a mordida precisava de tratamento médico.

A análise teve como base 347 incidentes. Os investigadores entrevistaram os tutores dos cães que agrediram outros cães e recolheram informações sobre demografia básica, como a idade do cão, sexo, estado reprodutivo e a localização das mordidas no cão da vítima (cabeça, pescoço, tronco ou membros).

Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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