Já não é novidade que os índices de abandono de animais de companhia no Brasil são alarmantes. Contudo, a fim de combater este cenário, falar sobre adoção responsável pode ser o primeiro passo.
Segundo a editora da Revista Ecotour News & Negócios Vininha F. Carvalho, ao citar os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), “são mais de 30 milhões de animais abandonados nas ruas ou abrigos e a maior parte deles são cães, esperando por um lar”.
Estes animais, como aponta a profissional, vivem em situação de vulnerabilidade, expostos a diversos tipos de maus-tratos. “Os que vivem em abrigos, por sua vez, por mais que recebam cuidados, não têm o mesmo carinho e atenção oferecida por um tutor responsável”, enfatiza.
Por isso, a pessoa que deseja adotar um pet deve se informar sobre todos os detalhes que envolvem a convivência e, compreender se pode arcar com as obrigações de tempo, disponibilidade na rotina, gastos financeiros, etc. “Assim, é possível evitar as devoluções aos abrigos ou até mesmo o abandono do animal. Quem adota, garante ao animal a oportunidade de sobreviver e desfrutar de uma vida digna”, reforça Vininha.
ABANDONAR É CRIME
Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98 de 12 de fevereiro de 1998. A Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em 29 de setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime.
Vale ressaltar que, como maus-tratos entende-se: agressão física; deixar sem alimentos, água e abrigo seguro; manter acorrentado ou aprisionado em espaço muito pequeno; não oferecer cuidados básicos para garantir a saúde; omissão por não buscar atendimento veterinário em caso de doenças e abandonar os animais domésticos.
“A amizade com um animal de estimação é um exemplo perfeito de amor e lealdade. O amor incondicional proporciona muita alegria e, faz com que ao lado dele a pessoa esqueça os problemas cotidianos”, finaliza a editora.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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