Quando o pet está acima do peso ou demonstra sinais de dores nas patas, é importante levá-lo a um médico-veterinário. Na consulta, o profissional solicita exames clínicos específicos para avaliar a saúde do cachorro ou gato.
Se apresentar algum problema ortopédico, neurológico ou endócrino, é provável que o veterinário indique a realização da fisioterapia, o que vale também para pets obesos.
A médica-veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Maurício de Nassau Recife (Uninassau), Priscila Leite, conta que a fisioterapia é capaz de reduzir dores articulares e musculares dos pets, assim como auxiliar na perda de peso e melhorar o condicionamento físico e a resistência cardiovascular.
“Com o tratamento adequado, o cachorro ou gato que possuem dificuldades na locomoção podem voltar a andar, por exemplo”, explica.
São vários os tipos de tratamento: eletroterapia, laserterapia, massoterapia, hidroterapia ou do uso de bolas, pistas, cones e pranchas, dependendo do tipo de problema do pet. Mas, para realizá-los, é preciso conhecer o limite do cão ou gato. E o único que pode avaliar isso é o médico-veterinário.
“Muitos animais têm medo de realizar determinados movimentos porque sabem que lhe causarão dor ou desconforto. Nesse caso, o profissional deve fazer com que o pet se sinta confiante para realizar os exercícios e não o forçar. A recuperação precisa ser lenta, respeitando o bichinho”, comenta.
Esse cuidado com a saúde do pet faz com que ele tenha uma melhor qualidade de vida. Além disso, diminui as chances de problemas futuros aparecerem.
Fonte: Uninassau, adaptado pela equipe Cães&Gatos.
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