Pets também têm dores, problemas musculoesqueléticos e necessidades específicas de condicionamento corporal; nesses casos, eles podem se beneficiar e muito da fisioterapia veterinária. Assim como nos seres humanos, a modalidade promove o restabelecimento físico, aliviando desconfortos, melhorando a mobilidade e proporcionando uma melhor qualidade de vida para os bichinhos.
“É uma prática cada vez mais procurada por tutores para ajudar no bem-estar dos pets, auxiliando na recuperação funcional e no fortalecimento dos músculos. Seja nos cuidados de condições crônicas ou no aprimoramento da forma física, a fisioterapia ganhou muitos adeptos por ser segura e não invasiva”, comenta Nathalia Vilera, fisioterapeuta no Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar de São Paulo.
Um dos principais motivos pelos quais os tutores buscam a especialidade é para o alívio da dor, especialmente em pets com artrite, displasia coxofemoral (alteração anatômica nas articulações do quadril) e espondilose (artrose na coluna).
Em cães e gatos, ela é aplicada em várias situações, como no pós-operatório de cirurgias ortopédicas e em condições degenerativas, como a osteoartrite. É usada, ainda, na recuperação de lesões traumáticas e no tratamento de distúrbios neurológicos, restaurando a mobilidade, reduzindo a dor e reabilitando funções neuromusculares.
A prática promove o fortalecimento muscular, melhorando a mobilidade dos pets. O condicionamento proporcionado pela fisioterapia também é essencial para pets obesos, pois ajuda a aumentar a amplitude dos movimentos das articulações, prevenindo lesões e perda de músculos.
“Com a variedade de técnicas disponíveis e benefícios, a fisioterapia se consolida como componente fundamental para a saúde dos pets, necessária para promover o bem-estar e a recuperação, quando necessária. Os tratamentos personalizados reabilitam e garantem uma vida mais ativa e saudável aos nossos companheiros de quatro patas”, conclui Nathalia.
Principais técnicas de fisioterapia veterinária
As técnicas aplicadas variam caso a caso. O alongamento passivo é a mais comum; ela ajuda a melhorar a flexibilidade das articulações e aliviar rigidez, muito utilizada em pets de idade avançada ou que passaram por longos períodos de imobilização. A eletroterapia, que envolve o uso de correntes elétricas para estimular a contração e promover redução da dor, também é amplamente usada, especialmente em casos de dor crônica e atrofia muscular.
A hidroterapia utiliza a água para ajudar na reabilitação, especialmente daqueles pets com problemas articulares ou na coluna; a natação e as esteiras aquáticas oferecem resistência ao movimento sem sobrecarregar as articulações, permitindo exercícios seguros e controlados. Por fim, a massagem terapêutica melhora a circulação sanguínea, reduz os sintomas e relaxa a musculatura, sendo útil no alívio de espasmos e dores musculares.
Fonte: Nouvet, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
FAQ
Para quais casos a fisioterapia é indicada?
Um dos principais motivos pelos quais os tutores buscam a especialidade é para o alívio da dor. A prática promove o fortalecimento muscular, melhorando a mobilidade dos pets.
A fisioterapia pode ser realizada no pós-operatório?
Em cães e gatos, ela é aplicada em várias situações, como no pós-operatório de cirurgias ortopédicas e em condições degenerativas, como a osteoartrite.
Quais as diferentes técnicas atuais?
As técnicas aplicadas variam caso a caso. O alongamento passivo é a mais comum; a eletroterapia, envolve o uso de correntes elétricas; a hidroterapia utiliza a água para ajudar na reabilitação; além da massagem terapêutica.
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