Desde maio houve mortes de cinco cães, um deles por eutanásia
A cidade de Valinhos (SP) confirmou, no dia 21 de junho, os registros de 16 casos de leishmaniose visceral canina (LVC) que resultaram em cinco mortes. O primeiro, segundo a assessoria da Prefeitura, ocorreu em maio e há 114 animais em apuração. Não há prazo para divulgação dos resultados.
Entre todas as mortes contabilizadas, uma foi após eutanásia em virtude de “estado avançado de sofrimento”, informou o governo municipal. Seis animais dependem de avaliações para saber se há condições para tratamento, enquanto outros cinco estão bem e receberam cuidados necessários.
Enfermidade é causada por um protozoário transmitido por meio depicada da fêmea do mosquito-palha infectado (Foto: reprodução)
Por enquanto, destacou o governo, não há casos suspeitos de moradores com a doença e as contaminações dos animais ocorreram em três regiões do município. “Segundo os médicos-veterinários, o primeiro caso de LVC foi registrado em maio, no Jardim Paraná, a partir de notificação de uma clínica veterinária particular. Logo após, outros casos foram confirmados nos bairros Nova Suíça e Clube de Campo”, diz nota.
A administração informou que a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) registra, desde 2013, a presença do mosquito vetor no município. A suspeita é de que a chegada de um cão contaminado em área endêmica tenha possibilitado a proliferação da enfermidade. “Pelo protocolo de controle da doença, para cada caso positivo devem-se investigar outros 100 cães que vivem nas proximidades”, diz nota da assessoria. A Prefeitura destacou que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) faz, gratuitamente, a coleta de exame para investigação da leishmaniose visceral. O material é levado para o Instituto Adolfo Lutz e os resultados costumam levar 15 dias.
Os interessados devem fazer o agendamento pelos telefones (19) 3829-1252 ou 3829-2197.
Fonte: G1 Campinas, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.