Por muito tempo conhecida como uma doença litorânea, a dirofilariose tem se espalhado pelo Brasil e, para que os casos diminuam, boa dose de informação e controle epidemiológico são essenciais.
De acordo com o médico-veterinário, com aperfeiçoamento em Anestesiologia e Cardiologia Veterinária, proprietário da empresa SINUS VET – Cardiologia Veterinária, Guilherme Coelho, além da desinformação, a falta de controle epidemiológico por parte dos profissionais de saúde pública, a presença de potenciais vetores infectados em Regiões com grande número de hospedeiros (animais e humanos) favorecem a ocorrência da doença.
“Em 1979, devido à importância dessa parasitose, passou então a ser considerada zoonose pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sempre que falamos de doenças com potencial zoonótico estamos diante de algo que merece a atenção de toda a cadeia de saúde pública. Desde então, tem se difundido cada vez mais na classe veterinária a importância da detecção da doença. O sucesso no tratamento e prevenção dependem sempre do diagnóstico precoce e tratamento/controle dos animais positivos”.
O médico-veterinário também explica que é sabido que, em países e regiões onde as estações são bem definidas, o desenvolvimento e transmissão da dirofilariose sofrem dificuldades devido às limitações de condições climáticas ideais para o mosquito, o que não ocorre na maior parte do Brasil. “Regiões litorâneas, rios e grandes lagos são reconhecidas pela maior incidência da doença, em destaque o estado do Rio de Janeiro e a Região Nordeste. Com o aumento de profissionais especializados, assim como a propagação da boa informação, outras Regiões do País têm olhado com mais atenção para o problema e observamos um aumento no diagnóstico e número de casos em quase todo o território nacional”.
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Redação C&G VF.
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