Uma equipe de pesquisadores do Japão, liderada pelo professor associado Shingo Hatoya, da Universidade da Prefeitura de Osaka, desenvolveu um novo método para induzir a geração de células-tronco a partir de amostras de sangue de cães. Por meio dessa técnica, os cientistas esperam avançar nas terapias regenerativas na Medicina Veterinária. Isso significaria que, em um futuro próximo, os veterinários poderiam ser capazes de reverter condições em cães que antes eram considerados incuráveis.
Sobre isso, a professora do Departamento de reprodução Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade Estadual de São Paulo (FMVZ-Unesp), Fernanda Landim, afirma que, em Medicina Humana, as iPS têm sido muito utilizadas para o estudo da biologia de diversas doenças complexas, como Alzheimer e Parkinson. “Além disso, as iPS têm se mostrado extremamente uteis no desenvolvimento de novas drogas para o tratamento destas doenças. Entretanto, é importante frisar que todos estes estudos são in vitro e que ainda não existem protocolos para a transferência de células iPS para fins terapêuticos. Desta forma, por enquanto, o uso de células iPS, em Medicina Veterinária, ainda é bastante limitado. No entanto, conforme o conhecimento nessa área for aumentando, metodologias mais seguras de produção das iPS e de controle da diferenciação celular devem ser desenvolvidos e, quando isso acontecer, a utilização clínica destas células poderá trazer enormes benefícios, substituindo o transplante de órgãos e promovendo a regeneração tecidual tanto em animais como na espécie humana”, explica.
Leia a reportagem completa, gratuitamente, em nossa revista on-line. Acesse aqui.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
LEIA TAMBÉM:
Microchip em cães e gatos de estimação: qual o impacto na Saúde Pública?
Cadela que auxiliou o Corpo de Bombeiros em Brumadinho (MG) se aposenta
Sopro cardíaco pode comprometer a qualidade de vida dos animais de companhia