A radiografia é um dos exames mais utilizados como auxiliares no diagnóstico de enfermidades em animais domésticos, possibilitando a rápida visualização e avaliação de alterações macroscópicas no organismo dos pacientes. Isso acontece devido à sua boa relação custo-benefício e grande aplicabilidade, estando disponível desde os grandes centros de cuidados veterinários até as clínicas menores e unidades móveis, podendo-se optar por realizar a radiografia tradicional ou digital. Contudo, é necessário ter cuidado ao se aplicar medidas e protocolos desenvolvidos para animais domésticos em espécies selvagens, já que cada espécie – e cada indivíduo! – possui características e necessidades distintas.
Quando se fala sobre o uso da radiografia na clínica de répteis, é preciso chamar atenção a dois pontos principais: o primeiro deles é que a maioria das técnicas radiográficas utilizadas em domésticos pode ser adaptada para esses animais. E o segundo é que o médico-veterinário radiologista deve ter forte conhecimento da anatomia da espécie avaliada para que o exame seja realizado com a maior qualidade possível.
Ainda, é importante ter em mente que os répteis são animais ectotérmicos, ou seja, dependem da temperatura do ambiente para manter a homeostase por não produzirem calor por meio do metabolismo e, por isso, é necessário sempre estar atento à temperatura do recinto e do animal, pois ela está relacionada com à saúde do paciente e à qualidade do exame – uma vez que a velocidade do trânsito gastrointestinal está relacionada com a temperatura, por exemplo.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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