A avaliação nutricional é considerada pela WSAVA, desde 2011, como parâmetro vital. E não é por acaso: na clínica de pets não convencionais, um dos principais problemas é o incorreto manejo nutricional dos animais. Com frequência, os tutores se deparam com informações errôneas e não buscam mais detalhes em fontes confiáveis.
O primeiro ponto a ser buscado é a fonte de alimentação natural de cada espécie. Sendo assim, é preciso respeitar a natureza carnívora, onívora ou herbívora do indivíduo que estamos lidando, do contrário, haverá deficiências de vitaminas e aminoácidos essenciais – o que pode ocasionar diversas doenças.
A graduanda de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária Zootecnia (FMVZ), da Universidade de São Paulo (USP, São Paulo/SP) e colaboradora do Grupo de Estudos de Animais Selvagens (GEAS), Raquel de Melo Simionato, afirma ser importante ressaltar que, no mercado, há ração para quase todas as espécies de aves e mamíferos pets, mas conferir a qualidade do produto é indispensável. “Por isso devemos comparar as necessidades nutricionais da espécie com a tabela nutricional indicada na embalagem de ração”, alerta.
As aves, quando mal nutridas, podem apresentar uma série de sintomas, segundo Raquel, desde penas desgastadas – ou com alteração de cor, ou ainda, sem brilho – descamação de bico e dos pés, apatia, até dificuldade de empoleiramento, entre outros. “Um erro muito comum entre os tutores é ofertar mix de sementes como base alimentar de psitacídeos e alguns roedores, como hamsters e gerbilos”, expõe.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.