Considerada um problema de saúde pública no Brasil, a leishmaniose é uma doença que possui consequências graves. Problema pode resultar em mutilação, invalidez e morte de humanos e animais.
Segundo levantamento realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), apontado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), referente às Américas, em 2019, foram confirmados 15.484 registros da doença no Brasil, mais do que o triplo do computado pelo segundo e o terceiro país apontado na lista: Colômbia (5.907) e Peru (5.349
Devido a tal cenário, na Semana de Controle e Combate à Leishmaniose, que ocorre de 10 a 17 de agosto, o Regional alerta para a importância do controle da doença no País. “Os focos principais de prevenção são os cães e os ambientes, especialmente quintais”, explica o médico-veterinário Otávio Verlengia, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do CRMV-SP.
De acordo com o profissional, é muito importante evitar a proliferação dos insetos vetores da doença, que são chamados de flebotomíneos. O cuidado é semelhante ao que se recomenda contra a proliferação do mosquito da dengue, porém o foco de reprodução não está na água parada. “No caso da leishmaniose, o vetor se reproduz em qualquer tipo de matéria orgânica”, alerta Verlengia.
Em recomendação, o veterinário reforça a importância de colocar qualquer entulho orgânico diretamente no lixo e não acumular nada. “Folhas, galhos de árvores, fezes de animais, restos de madeira e lixos de um modo geral. Os quintais devem estar sempre limpos”, afirma. A orientação também vale para terrenos desocupados e criatórios de cães.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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