Apresentada de maneiras distintas, a epilepsia canina pode ser idiopática ou estrutural. Os dois tipos possuem diferentes abordagens para tratamento e os diagnósticos exigem precisão.
Caracterizada por crises epilépticas recorrentes e crônicas, a epilepsia é a principal doença neurológica que acomete os animais de companhia. As crises, são eventos paroxísticos e estereotipados caracterizadas por hipersincronismo neuronal, devido ao desequilíbrio de neurotransmitores excitatórios (glutamato) e inibitório (GABA).
Como explica o médico-veterinário, especializado em Neurologia, Bernardo De Caro Martins, de acordo com o consenso de epilepsia canina, a epilepsia idiopática, ocorre por causa genética (provavelmente genética ou causa indeterminada) e a epilepsia estrutural, por lesões intracranianas, tais como tumores, traumas, inflamações, acidentes vasculares encefálicos.
Segundo ele, se o diagnóstico estiver atrelado à primeira, diversas raças, como pastor alemão, border collie, poodle, labrador, dálmata, dentre outras, “são predispostas por portarem genes que podem causar má-formação de canais iônicos e, desta forma, alterar os níveis de neurotransmissores excitatórios e inibitórios”.
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Redação C&G VF.
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