O dia a dia das equipes de veterinários da R3 Animal, que trabalha na reabilitação de animais marinhos em Santa Catarina, é repleto de dedicação. Todos os dias os animais passam por diversos procedimentos.
Alguns animais são resgatados extremamente debilitados, e muitos deles chegam machucados. Os ferimentos podem ser causados por vários motivos, como por exemplo, devido ao contato com pedras, e interação entre os animais.
No caso dos pinguins, por exemplo, a equipe faz a limpeza dos recintos, mede a temperatura das aves, limpa as penas com água morna, faz hidratação com vitaminas, cuida da dieta alimentar baseada em papinha de peixe, pesa, aplica remédios, soro e assim por diante. Muito parecido com o tratamento que vemos nos hospitais para humanos.
No entanto, muitos chegam machucados por interação não intencional com redes de pesca. A desidratação e a desnutrição são também comuns devido a migração da Patagônia até Santa Catarina. A médica veterinária Janaina Rocha Lorenço, que trabalha na R3 Animal há 7 anos, explica que o Centro de Pesquisa e Reabilitação tem estrutura semelhante a uma UTI.
Alguns pinguins ficam numa espécie de incubadora até estarem em condições de ir para ambiente externo. “Eles são encaminhados para o setor de estabilização e depois seguem internados, muitos deles chegam com pneumonia severa, e o tratamento se faz emergencial”, diz.
Os pinguins ficam em média 15 dias internados e 2 meses em reabilitação. “Trabalhamos com fisioterapia para melhorar o condicionamento físico. E outros procedimentos para ganharem peso, melhorar a impermeabilização, entre uma série de outros tratamentos”, explica a médica veterinária da R3 Animal, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) no trecho 03, na ilha de Santa Catarina.
Assista no vídeo como é um dia na reabilitação de pinguins.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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