Medida pode reduzir riscos de problemas sanitários e ambientais
Os ambulatórios, consultórios, clínicas e hospitais veterinários atualmente utilizam praticamente os mesmos recursos diagnósticos e terapêuticos adotados nos estabelecimentos de saúde humana. Se, por um lado, isso representa um importante avanço da Medicina Veterinária, por outro, requer que sejam adotadas as mesmas condutas aplicadas na Medicina humana.
Nesse sentido, a necessidade da regulação dos estabelecimentos médico-veterinários no âmbito de vigilância em saúde é enfatizada pela médica-veterinária presidente da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), Adriana Maria Lopes Vieira.
Adriana explica que incluir os locais de atendimento médico-veterinário no mesmo patamar dos de saúde humana é não somente uma medida convergente com a busca pela valorização da Medicina Veterinária pela sociedade, mas, principalmente, uma demanda a ser atendida para reduzir os riscos de problemas sanitários e ambientais, bem como para auxiliar os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) na elaboração e políticas públicas.
Esse passo adiante se concretizará quando houver a inserção dos estabelecimentos médico-veterinários no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Com intuito de contribuir para que isso se concretize, o CRMV-SP tem se articulado politicamente. Recentemente, representando o Regional, Adriana levou a questão ao plenário do Conselho Estadual de Saúde (CES), que compreendeu a importância da mudança e, decidiu, por unanimidade, recomendar a pauta do Regional ao Ministério da Saúde (MS), durante reunião que contou com a presença do secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira.
Mais informações estão disponíveis no site do CRMV-SP.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.