A sepse é um desafio diagnóstico e terapêutico na Medicina Veterinária. Segundo a médica-veterinária do Hospital Veterinário Federal de Santa Maria (UFSM), doutora em Cirurgia Experimental pela UFSM, Paula Cristina Basso, ela serve como uma resposta inflamatória sistêmica frente à uma infecção, podendo ser de origem bacteriana, fúngica, viral ou protozoária.
“Normalmente, o processo inflamatório é um evento de cascata bem controlado, incluindo respostas celulares, mecanismos neuro-humorais e uma resposta anti-inflamatória para o seu controle. No caso da sepse, ocorre a desregulação desta resposta, e essa inflamação evolui sistemicamente”, afirma.
De acordo com a profissional, infecções que podem resultar em sepse incluem peritonite bacteriana, piometra, piotórax, endocardite, abscessos orgânicos, prostatite e pneumonia. “Quando a resposta inflamatória é desencadeada por insultos não infecciosos, denomina-se Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS). Condições não infecciosas que podem desencadear SIRS incluem traumatismos, queimaduras, choque hemorrágico ou hipovolêmico, pancreatite, doenças imunes e neoplasias”, explica.
Paula ainda aponta que é possível definir uma situação de sepse ou SIRS diante da presença de dois ou mais dos seguintes sinais: taquicardia, taquipneia, hipertermia ou hipotermia, leucocitose ou leucopenia. Para Paula, a conduta terapêutica a ser empregada deve se basear na correção da hipotensão severa, na terapia antibiótica de amplo espectro e na remoção ou drenagem do foco infeccioso.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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