Área apresenta crescimento médio entre 15% e 18% ao ano
Não é novidade para ninguém que o mercado pet se desenvolve de maneira robusta, mas se depender da área de medicamentos, o setor alçará voos ainda mais altos. Segundo Coordenador da Comissão de Animais de Companhia (Comac), Leonardo Brandão, área deve voltar a crescer em 2021.
Segundo o profissional, mesmo que muitas áreas tenham sofrido fortes impactos financeiros com a pandemia, esse não foi o caso do mercado pet de medicamentos. Leonardo aponta que, historicamente, o setor apresenta crescimento médio entre 15% e 18% ao ano.
“Apesar de um segundo trimestre de crise, como reflexo da pandemia e da retração do varejo como um todo, a expectativa é que possamos fechar o ano de 2020 com crescimento acima da nossa expectativa, que era ao redor de 6 a 8%. Tudo aponta para uma forte recuperação do setor de saúde pet, com uma expectativa de que 2021 seja um ano dentro da média histórica de crescimento”, explica Brandão.
Ainda segundo ele, apesar de possuir características próprias, o setor é sensível à queda do varejo. Caso ocorra uma segunda onda da pandemia e o retorno da restrição da circulação das pessoas, esses números poderão mudar.
“O ponto importante que eu vejo é que essa recuperação acelerada no terceiro trimestre de 2020 se deve a um fator interessante: aparentemente, a reclusão das pessoas em casa e o maior contato com os seus pets fez com que os tutores prestassem mais atenção às suas necessidades, o que pode ter um dos motivos da aceleração do setor”, observa.
Radar Pet Brasil. Vale ressaltar que, segundo a pesquisa Radar Pet da Comac, grande parte dos brasileiros enxergam os pets como um filho ou membro da família. Por conta disso, a saúde dos animais de companhia é considerada tão importante dentro do lar quanto as das demais pessoas. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do animal e o cuidado com a saúde preventiva do mesmo.
A pesquisa também mostrou a predominância dos gatos, o que também exige posicionamento das empresas do segmento. “O gato é um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. Pela velocidade de crescimento da população de gatos e tendência de urbanização, e menos espaço de moradia, acreditamos que eles vão ser o pet do futuro”, ressalta o profissional.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.