Os amantes de gatos não cansam de rasgar elogios ao animal que, com toda a sua independência, garante um ambiente mais tranquilo e interativo. Por serem ativos e curiosos, é importante que o tutor tenha sempre uma ‘antena ligada’ para evitar que o felino sofra com algum tipo de intoxicação.
De acordo com a médica-veterinária especializada em felinos, Beatriz Mattes, essa espécie pode se intoxicar de formas diversas: por plantas, medicamentos, produtos de uso doméstico e comidas. No caso das plantas, o lírio da paz, azaleia, bico de papagaio, coroa de cristo, comigo- ninguém-pode e alamanda, são alguns exemplos de tóxicas, segundo a profissional.
Ainda, medicamentos como paracetamol, escopolamina, antissépticos urinários e anti-inflamatórios, como diclofenaco, devem ser evitados. “A intoxicação por medicamentos, geralmente, ocorre pela administração do próprio tutor e pode levar o animal à morte”, diz.
Também são comuns intoxicações por alimentos, como cebola e chocolate; por produtos domésticos, como inseticidas e desinfetantes e, até mesmo, por comida destinada ao próprio pet. “Muitas vezes, por excesso de petiscos, rações com contaminação por fungos ou, ainda, por rações destinadas a outra espécie”, esclarece.
Beatriz explica que, geralmente, os primeiros sintomas incluem vômito e diarreia, agitação, salivação, apatia e dor abdominal. “Quando os sintomas são gastrointestinais, é possível que o médico-veterinário confunda a intoxicação com alguma doença viral ou parasitária. Para um diagnóstico correto, é importante uma anamnese detalhada e que o tutor não esconda nenhuma informação do profissional”, afirma.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
