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Pets e Curiosidades

Situações estressantes podem prejudicar saúde dos gatos

Como são sensíveis ao ambiente, felinos podem ter saúde física e mental afetadas
Por Equipe Cães&Gatos
Beautiful cat, portrait of a cat
Por Equipe Cães&Gatos

Quando ocorrem mudanças no ambiente, na rotina ou no bem-estar físico do felino, é comum que o bichano passe a apresentar um quadro de estresse. E esse quadro é mais comum do que imaginamos, conforme explica a gerente de Produtos Pet da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming. “Principalmente quando o animal deixa de ter controle e previsibilidade de sua rotina e do ambiente em que se encontra”, afirma.

Os sinais ficam mais evidentes pela alteração comportamental, com a agressividade com humanos ou outros animais sendo a mais comum. Porém, outros sinais também demonstram que o pet está passando por um período de estresse prolongado: alterações no apetite, isolamento social, apatia, fazer as necessidades fora da caixinha, vocalização excessiva, excesso de lambedura e comportamentos repetitivos e compulsivos são alguns exemplos.

Cat
Apesar de não ser possível evitá-los completamente, aspectos estressantes podem ser atenuados (Foto: reprodução)

Descobrir o motivo do estresse é essencial para garantir novamente o bem-estar dos bichanos, de acordo com Nathalia. Existem duas coisas que os felinos não abrem mão, que são a rotina e o bem-estar físico. “Mudanças súbitas e problemas de saúde quase sempre são a origem do problema”, disse.

As alterações na rotina podem incluir diversas situações como um móvel novo no ambiente, troca da ração ou da marca da areia na caixinha, enquanto as alterações em seu bem-estar físico podem estar ligadas ao surgimento de pulgas e carrapatos, que incomodam com suas picadas que geram coceira.

Um felino exposto a situações de estresse por tempo prolongado ou recorrente está sujeito a diversas complicações clínicas e psicológicas que impactam sua saúde física, mental e social.

O impacto físico pode atingir o sistema urinário, causando cistites de repetição, por exemplo. O sistema gastrointestinal também é afetado, causando diarreia intermitente, vômito ou até mesmo diminuição do apetite. 

“É um risco maior para o felino pois, ao permanecer muito tempo sem se alimentar, a espécie tem predisposição a desenvolver lipidose hepática, síndrome que afeta o fígado dos animais e pode causar importantes complicações”, conta a médica-veterinária. 

O estresse também afeta a relação do felino com outros animais comuns de sua convivência e com seus humanos, e promove comportamentos repetitivos que podem causar lesões, hiperatividade e isolamento social do bando.

Mas, afinal, como evitar o estresse nos gatos? Evitar totalmente é quase impossível. Vez ou outra, alguma coisa vai estressar o bichano. Entretanto, é possível evitar que isso ocorra de forma repetitiva e se torne um problema maior.

“Investir em um ambiente calmo e aconchegante, sem barulhos altos, e permitir que o felino experimente diferentes estímulos ainda na sua fase de filhote pode auxiliar a passar por situações geradoras de estresse com mais facilidade. Respeitar o comportamento natural do bichano também é essencial para um dia a dia mais tranquilo e saudável, assim como evitar mudanças bruscas na rotina, que podem deixar o felino confuso”, reforça a profissional.

Já em casos em que é difícil evitar que o animal não se estresse, como mudança de ambiente, de casa, idas ao veterinário, chegada de um novo membro na família ou chegada de um novo pet, soluções como os análogos sintéticos do odor facial felino (como o Feliway) podem ser grandes aliados do bem-estar animal.

Fonte: O Liberal, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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