Buscar na cães e gatos

Pesquisar
Close this search box.
- PUBLICIDADE -
Pets e Curiosidades

Tutor deve seguir algumas orientações para ter um final de ano saudável com seu pet

Por Equipe Cães&Gatos
natal
Por Equipe Cães&Gatos

Dezembro é tempo de festas e confraternizações, por isso, essa época é muito aguardada. Contudo, os pets precisam de uma atenção especial. Fogos de artifício, ingestão de alimentos inadequados, desconforto durante viagens e até os itens de decoração podem deixá-los estressados ou até mesmo causarem um problema de saúde.

“Por exemplo, problemas gastrintestinais, como vômitos e diarreia, podem ocorrer em gatos e cães durante todo o ano, mas podem ser especialmente corriqueiros durante a temporada do Natal e Ano Novo”, relata a médica-veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, Priscila Rizelo. Segundo ela, quando há estresse adicional, como pessoas reunidas em casa, bem como mais comida ao redor – incluindo alimentos que os seres humanos podem comer, mas que são tóxicos para os animais de estimação – há um maior risco de distúrbios gastrintestinais em nossos pets.

Para amenizar a preocupação e aproveitar ao máximo as festas, Priscila Rizelo trouxe algumas dicas para preservar o bem-estar e a saúde do pet, deixando-o confortável durante o período de festas:

1. Cuidado com os enfeites de Natal, especialmente as luzes das árvores. Eles provocam a curiosidade dos animais, que costumam mastigar e ingerir os objetos. O ideal é evitar decorações que possam se partir e que ao serem ingeridas provoquem obstruções ou perfurações intestinais. A decoração, como lantejoulas, guirlandas ou pinhas, e até a água usada para regar a árvore de Natal, também podem ser um perigo para os pets curiosos.

2. Não compartilhe a ceia de Natal e Ano Novo, por menor que seja a porção. Parece um carinho, mas nem tudo o que é bom para nós é bom para os pets. Além de uma pequena porção de comida poder ultrapassar as necessidades energéticas diárias dos pets (e contribuir com um quadro de obesidade), alguns alimentos causam alterações gastrintestinais, que podem ser discretas ou graves. Alguns alimentos são tóxicos para eles, incluindo cebola, uva, alho, álcool, chocolate, nozes, frutas secas, peru, doces, entre outros.

3. Fuja dos rojões e fogos de artifícios. Muito comuns nesta época do ano, eles causam terrível sofrimento aos animais. Por terem a audição mais sensível, os cães e os gatos se sentem bastante incomodados e podem manifestar tremores, vocalização, tentativas de fuga, o que pode resultar em acidentes. O ideal é não deixar o animal sozinho. Se possível, isole o som e a iluminação para diminuir o estresse. A dica é acomodar o pet em um local familiar e seguro, com som ambiente como, por exemplo, TV ou rádio ligados em volumes apropriados. Isso reduz o stress e mascara o barulho.

4. Mantenha o pet em um local seguro e acolhedor. Para evitar o desconforto e agitação do animal durante o momento de chegada e saída de pessoas, procure um espaço confortável e mais isolado para que ele se sinta seguro, evitando a ansiedade e fugas. Para que o pet não se sinta deslocado, importante que o espaço escolhido seja familiar e que sua caminha, tigela de água, alimento e local para suas necessidades estejam acessíveis.

5. Mantenha seu pet longe da sujeira. É importante prestar atenção a objetos que o pet pode engolir. Copos plásticos, guardanapos e toda a sujeira devem ser sempre jogados no lixo para que não gerem um problema sério caso o animal de estimação venha a engolir algo.

Caso o tutor observe qualquer comportamento ou reação estranha no pet, deve procurar ajuda veterinária (Foto: reprodução)

6. Se uma viagem estiver nos planos, a dúvida será: viajar com o pet ou deixá-lo?

– Se a decisão for deixá-lo em um hotel, certifique-se de que seja um estabelecimento recomendado, com boas indicações e que presta o atendimento necessário para a garantia do bem-estar do animal.

– No caso dos gatos, é melhor deixá-los em casa do que levá-los na viagem. Eles são territorialistas e se sentem mais tranquilos e seguros em seu espaço habitual. Para isso, você pode convidar alguém de sua confiança para cuidar deles ou contratar o serviço de um pet sitter para alimentá-los e manter a rotina de interações e brincadeiras. Importante que o profissional contratado seja especializado.

– Para viajar de avião ou ônibus, a dinâmica é mais complexa — mas possível. É preciso verificar todas as regras, documentação e outras burocracias previstas para transportar o animal de estimação e ter a certeza que o lugar que você escolheu para se hospedar seja pet friendly.

– Para uma viagem de carro, passeie com o animal antes dele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. Não alimente o pet antes das viagens e durante o trajeto porque eles podem ficar enjoados. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar machucados em caso de impacto com insetos ou pedras. Uma última dica muito importante: nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio.

7. Tenha sempre em mãos o contato do médico-veterinário do seu animal. Você deve recorrer a ele caso observe qualquer comportamento ou reação estranha em seu pet.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

LEIA TAMBÉM:

Veterinária x Direito: advogada reforça o papel do Código de Defesa do Consumidor

Veterinária comenta o que muda com nova lei sobre eutanásia em animais saudáveis

Veterinária de Santos (SP) recebe medalha de reconhecimento profissional por atendimento a pets