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Clínica e Nutrição, Destaques

Tutores devem procurar veterinário de confiança para vacinar seus animais

Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Cláudia Guimarães, da redação

claudia@ciasullieditores.com.br

Já deve ter entrado na cabeça da maioria das pessoas: vacina importa! A imunização preserva a vida não só de nós, humanos, como, também, dos animais de companhia, indivíduos que, hoje, inclusive, substituem filhos em muitos lares brasileiros.

Neste Dia Mundial da Vacinação, conversamos com a médica-veterinária professora no curso de Medicina Veterinária, do Centro Universitário Braz Cubas, Juliana Rozolen, sobre como as vacinas podem prolongar a vida dos pets. 

Conforme mencionado pela profissional, a vacinação de cães e gatos tem por objetivo diminuir a ocorrência de doenças, principalmente, virais. “As principais vacinas nos cães são as múltiplas, que pegam a cinomose, parvovirose e adenovirose; já nos gatos, rinotraqueíte, calicivirose e FeLV. Então, o seu principal objetivo, realmente, é diminuir e controlar a transmissão de doenças”, reforça.

Em relação à aplicação dessas vacinas, Juliana explica que elas são dadas, principalmente, em região de flanco, nos cães. “Mas, como é de aplicação subcutânea, temos várias localizações que podem receber a dose. Em felinos, nós temos alguns trabalhos que se referem a uma potencial formação de sarcoma de aplicação, porém, isso ainda tem muita controvérsia em relação à adjuvância da vacina. Além disso, também temos fatores genéticos e predisposição genética do paciente. Nem todos os animais vão formar esse sarcoma de aplicação”, sublinha.

A veterinária lembra que, infelizmente, ainda é cultura aqui no Brasil a cultura curativa e não preventiva dos animais de estimação. “Com essa Medicina imediata em ação, só quando acontece alguma coisa com o pet é que os tutores acabam procurando os médicos-veterinários, da mesma forma que, muitas vezes, os humanos agem. ‘É como um grão de areia no oceano’, nós temos uma tendência nos bancos acadêmicos a sempre ensinar, realmente, a Medicina preventiva, a lidar com a prevenção, que seria o melhor caminho, até financeiramente falando. Talvez, se tivéssemos a cultura da prevenção, nós diminuiríamos muito nossos custos e as doenças seriam menos recorrentes”, supõe.

Outro ponto que também prejudica a saúde dos animais é em relação às fakes news, falsas notícias disparadas na internet, como lembra Juliana. “Nós sempre indicamos que as pessoas tenham seu médico-veterinário de confiança, assim como na Medicina Humana. É com esse profissional que você deve tirar suas dúvidas, tratar o seu animal e ter as medidas preventivas, tudo individualizado para cada paciente, que já conheça a rotina do seu pet”, atesta.

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Conforme mencionado pela profissional, a vacinação de cães de gatos tem por objetivo diminuir a ocorrência de doenças, principalmente, virais (Foto: Reprodução)

Tipos de vacinas

Os cães devem receber as vacinas V8 e V10, anualmente, a partir das 6ª ou 8ª semanas de vida. Já a vacina contra raiva, tem dose única aos quatro meses e deve ser reaplicada anualmente. Vacinas contra gripe canina e giardia devem ficar à critério do veterinário, mas, geralmente, são duas doses dadas todo ano.

Para os gatos, a vacina antirrábica deve ser administrada aos quatro meses de vida, bem como para os cães, e reforçada a cada ano. A partir do primeiro mês, o gato pode passar pela desparasitação. No mês seguinte, ele pode fazer o teste do vírus da  imunodeficiência felina (FIV) e do vírus da leucemia felina (FeLV) e tomar a primeira dose da vacina trivalente (V3).