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Pets e Curiosidades

Veterinário comenta cuidados em relação a fantasias de Carnaval para os animais

Por Equipe Cães&Gatos
carnaval pet
Por Equipe Cães&Gatos

Aguardado por muitos, o Carnaval é uma das festividades mais esperadas do ano. Seja para descansar em casa, seja para pular os bloquinhos, o feriado também pode ser aproveitado ao lado dos pets. No entanto, é preciso lembrar que, seja qual for a programação, o bichinho vai precisar de cuidados especiais e, claro, fantasias e adereços carnavalescos adequados. 

Segundo o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, há muitos cuidados, desde fantasias, temperatura, hidratação, identificação às viagens com os animais durante os quatro dias de folia. Ações que fazem toda a diferença e segurança para os pets. 

No Carnaval, sempre faz calor. Para curtir a atividade, leve em conta os cuidados que devemos tomar com os cães e gatos no verão. “É preciso mantê-los sempre bem hidratados e evitar passeios nos horários mais quentes do dia, pois, além de sofrerem com o calor, eles podem queimar as patinhas”, diz o médico-veterinário.

Prefira momentos mais frescos, lugares com sombra e pisos que não aqueçam em excesso. No caso de cães, evite focinheiras fechadas, pois esses animais tendem a ficar de boca aberta no calor. “Não abuse do tempo. Algumas horinhas são suficientes para o passeio de carnaval com o pet. Fique atento se o seu cão ou gato está se cansando. Animais não estão preparados para maratonas da folia. Respeite o tempo e a disposição deles”, afirma o especialista.

Fantasia e spray de Carnaval, alerta!!

Muitos foliões gostam de usar sprays coloridos, tintas coloridas e até descolorir os pelos do animal para entrar no clima, assim como escolha de fantasias e adereços. No entanto, a probabilidade de causar danos à saúde do pet é alta. Segundo o profissional, isso não é indicado pelos médicos-veterinários.

No caso de fantasias, é preciso estar atento se o animal não está incomodado com algum detalhe ou até se está tentando tirar ou destruir os adereços. É imprescindível que ele esteja confortável com o que está vestindo. “Temos que pensar no conforto do pet como pensamos no nosso. Ninguém gosta de usar uma roupa que está apertando ou um acessório que atrapalha os nossos movimentos, no caso eles também não”, diz o Prof. Francis Flosi.

Materiais como brilhos e purpurinas, como geralmente são em pó, também podem impregnar no pelo e na pele do pet. “Além de serem difíceis de tirar, podem cair nos olhos do animal e provocar irritações, portanto não são produtos adequados para cães e gatos”, diz o diretor da Faculdade Qualittas, que destaca outras precauções:

Tintas: existem tintas apropriadas para animais. Elas são antitóxicas, não agridem a pele do pet e duram cerca de três lavagens;

Bebida alcóolica: não ofereça nenhum tipo de bebida alcóolica ao pet e cuide para que esse tipo de líquido fique fora do alcance do animal. O álcool pode causar vômitos, tonturas, convulsões e outros sintomas para cães e gatos. Como os pets são menores que os humanos, os efeitos do álcool no pet são muito maiores.

É imprescindível que o animal esteja confortável com a fantasia que está vestindo (Foto: reprodução)

Identificação e atenção com a saúde

Antes de mais nada, para levar o animal com segurança ao carnaval é identificá-lo, conforme indica o médico-veterinário. “É essencial o  uso de coleira com pingente para ajudar na identificação do pet caso, em alguma circunstância, ele se perca ou fuja. O ideal é que a plaquinha tenha o apelido do bichinho e os dados pessoais do tutor, como nome e telefone”, ressalta o diretor da Faculdade Qualittas.

Para quem optar viajar durante a folia carnavalesca, a documentação do pet deve estar em dia. Segundo o Prof. Francis Flosi, é importante fazer uma visita ao médico-veterinário para realizar check-up e garantir a carteira de vacinação atualizada e atestado de saúde para o pet.

É essencial, também, verificar exames e vacinas exigidos no destino escolhido, bem como os documentos para transporte. Outra recomendação é que exames sejam realizados pelo menos dez dias antes da viagem. Já os testes sorológicos (para AIDS e leucemia felinas, por exemplo) podem precisar de mais tempo. Se houver medicamentos de uso contínuo e kit preventivo (com ansiolíticos ou antieméticos, por exemplo, sob receita veterinária).

A bagagem do pet também deve conter brinquedos e acessórios que ele goste, além da quantidade de ração necessária para os dias fora de casa. Uso de coleiras e, se possível, microchipagem, é essencial.

O transporte do animal deve garantir a segurança e conforto de todos. “Deixá-lo solto no veículo ou com a cabeça para fora da janela, como é comum, caracteriza infração de trânsito e tem como penalidade multa”, alerta o médico-veterinário.

Caixas de transporte, peitoral do tamanho adequado, assento especial para o pet ou, dependendo da espécie, gaiola são opções disponíveis. Em caso de viagens de avião, é importante verificar com a companhia aérea quais são as determinações. E, por fim, se o local escolhido aceita pets.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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