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Clínica e Nutrição

Médicos-veterinários pontuam diferenças entre lesão e perda de função renal

Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

A doença renal é um grande desafio dentro da Medicina Veterinária. Desafio este que é potencializado quando chega o momento de identificar se o animal apresenta perda da função renal ou se há alguma lesão do órgão. Para auxiliar os profissionais da área, a reportagem de capa da C&G VF de março oferecer uma conversa com médicos-veterinários especializados em Nefrologia Veterinária.

Ao que se refere à lesão renal,  a professora doutora e coordenadora do curso de  Especialização de Nefrologia e Urologia de Pequenos Animais, da Anclivepa-SP, e presidente da Subcomissão de Doença Renal Crônica no Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias (CBNUV), Cínthia Ribas Martorelli,  explica que o problema é caracterizado pela perda irreversível, gradual e progressiva de néfrons funcionais, e quando há perda de mais de 75% dos néfrons, que perdura por um período mínimo de três meses, denomina-se doença renal crônica (DRC).

“Diferentemente de quando nos referimos à lesão renal aguda, que podemos definir como perda aguda de néfrons com declínio abrupto da taxa de filtração glomerular e aumento súbito das concentrações séricas de ureia e creatinina”, complementa.

O médico-veterinário, especializado em Nefrologia e Urologia, sócio proprietário do Nefropet Itu e membro do CBNUV, Sérgio Bicalho, explica que essa perda faz com que os nefróns remanescentes fiquem sobrecarregados, aumentando em cada um deles a taxa de filtração glomerular, produzindo, uma agressão mecânica das paredes glomerulares, que levarão à glomeruloesclerose, espessamento da membrana basal, e culminarão em lesão do néfron, morte celular e fibrose. “Por isso, falamos que a lesão renal na DRC é progressiva e irreversível”, diz.

Já a perda da função renal, como pontua o vice-presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias (CBNUV) e sócio proprietário do Unicpet o médico-veterinário, especializado em Nefrologia e Urologia, Fernando Felippe de Carvalho, acontece quando o rim deixa de realizar uma ou mais de suas funções.

“Um dos exemplos é a incapacidade do órgão em manter a capacidade de reabsorver água, favorecendo, assim, o animal a produzir muita urina, que é sintoma comum na doença renal. Outro exemplo, é quando o rim não consegue eliminar substâncias potencialmente tóxicas, promovendo, dessa forma, alterações como diminuição do apetite, emagrecimento, entre outras”, afirma,

Para saber mais, leia a reportagem de capa completa. Clique aqui.

Redação C&G VF.

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