Muito se ouve falar em tráfico de animais, mas não são mensurados os possíveis problemas que podem acontecer. Em 2017, no Estado de Santa Catarina, foi capturada uma naja em uma subestação de esgoto, bem como na Bahia, a aparição de cobras de outras espécies não nativas da região também foram resgatadas. E o que tudo indica é que não há preocupação de como esses animais podem se adaptar ou viver fora de seu habitat natural.
Na edição de janeiro da C&G VF, é discutido sobre as “espécies alienígenas”, animais que não fazem parte desse território, mas vivem tentando se adaptar e sobreviver em um ambiente totalmente novo.
O tráfico implica, diretamente, na sobrevivência dos animais exóticos, já que muitos podem não se adaptar e fugir ou, até mesmo, alguns tutores, por falta de conhecimento e não saber lidar com o animal, os soltam na natureza.
A partir daí, esses indivíduos podem estabelecer populações fora de sua zona de ocorrência natural, mas isso depende de diversos fatores. Dentre eles, o ambiente em que os animais foram soltos, os hábitos da espécie, número de animais soltos e presença de outras espécies no local.
Entretanto, eles terão maior facilidade em se estabelecer em ambientes semelhantes aos quais estão acostumados e, aqueles com hábitos mais generalistas, possuem maior chance de sucesso. Ainda, caso vários indivíduos sejam introduzidos ao mesmo tempo, há maior probabilidade de que se reproduzam.
Além disso, alguns animais fora de sua zona, podem acarretar diversos problemas de saúde e serem transmissores de doenças antes não vistas na região onde está instalado.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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