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Pets e Curiosidades

Exposição de pets a altas temperaturas pode provocar hipertermia

Por Equipe Cães&Gatos
Hipertermia em cães
Por Equipe Cães&Gatos

Os dias quentes são sempre convites para passeios ao ar livre e, com isso, os alertas repetitivos sobre o tempo quente e muitas vezes seco são de extrema importância. A atenção redobrada no verão vai além da desidratação, o super calor pode provocar a hipertermia nos pets. O sofrimento do animal pode ser identificado através do cansaço e respiração ofegante. É necessário estar sempre de olho nos sinais, pois, em casos graves, somente o socorro rápido seria capaz de salvar o bicho.

A hipertermia é provocada pelo excesso de exposição ao calor, acarretando um superaquecimento no corpo do cão, chegando a temperaturas acima de 40ºC. Diante deste cenário, alguns sinais podem indicar o sofrimento do pet, como, alteração na coloração da língua, na gengiva e parte interna das orelhas, além de apatia, confusão mental, vômito e diarréia, excesso de salivação e andar cambaleante. 

Segundo o médico-veterinário e gerente técnico de animais de companhia da Zoetis, Alexandre Merlo, as sequelas da hipertermia são graves, podendo ocasionar a morte de células, anemia e convulsões. A médica-veterinária e coordenadora do Centro Veterinário Seres/Petz, também explica que a exposição a temperaturas altas desencadeiam respostas no organismo, como a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos, o que facilita a dissipação do calor.

Hipertermia em cães
A hipertermia é provocada pelo excesso de exposição ao calor, acarretando um superaquecimento no corpo do cão, chegando a temperaturas acima de 40ºC (foto: reprodução)

Socorro rápido

Ao desconfiar que seu pet esteja sofrendo durante o passeio é necessário encaminhá-lo com urgência para emergência, a fim de evitar o pior. Os profissionais também esclarecem que, em casa, ao perceber o superaquecimento corporal, pode dar um banho imediato, sem demora, em temperatura ambiente.

A médica-veterinária, gerente de marketing da Pet Society, Sálua Carolina Cataneo, alerta, porém, que nunca se deve molhar o animal com água gelada, pois é preciso respeitar e ajudar o próprio organismo a retomar a homeostase (equilíbrio) gradualmente.

Como prevenir a hipertermia 

Os profissionais indicam aumentar a ingestão de água dos pets, para isso, o tutor pode espalhar potes pela casa, inclusive com cubos de gelo para mantê-la sempre gelada. Oferecer alimentos úmidos e petiscos gerados também é uma ótima opção, porque ajudam na hidratação e ao mesmo tempo resfriam os animais. Lembrando que a alimentação precisa ser leve e na quantidade adequada.

Além disso, casa arejada, janelas abertas, ar condicionado ou ventiladores são grandes aliados, capazes de ajudar a refrescar o animal.

Passeio seguro tem hora 

De maneira a não expor o pet a temperaturas absurdas, como o sol do meio-dia, o período entre 7h às 10h e das 16h às 18h são horários indicados para fugir dos perigos do astro rei. Além disso, tutores que levam seus animais de companhia para praia, é necessário oferecer sombra constante e evitar contato com a área muito quente, pois podem provocar queimaduras e colaborar para hipertermia.

Também é importante frisar a atenção sobre animais com focinhos achatados, como Pugs, buldogues, pequinês, entre outras raças com essa característica. Esses animais podem sofrer de alterações no trato respiratório, o que significa atenção triplicada para os pais de pet.

Fonte: UOL, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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