O manejo nutricional possui um papel fundamental no tratamento da doença renal crônica. A nutrição adequada pode proporcionar um aumento na sobrevida de gatos e de cães com DRC, além da melhora na qualidade de vida (JACOB et al., 2002). O principal objetivo da nutrição neste caso é colaborar para o controle da progressão da doença e minimizar os efeitos negativos consequentes da evolução desta patologia (QUÉAU, 2013). O fósforo se apresenta como um dos principais vilões na DRC e requer controle monitorado durante toda a vida do paciente (ROSS et al., 2006).
Apesar do fósforo ser um nutriente essencial para diversas funções fisiológicas, a alta ingestão deste mineral por um paciente com doença renal pode resultar em efeitos negativos para a saúde (CHANG; ANDERSON, 2017). A hiperfosfatemia pode ser tóxica e levar a maior produção de paratormônio (PTH), calcificação renal, injúria tubular e piora na progressão da doença, sendo o menor tempo de sobrevida uma consequência significativa (BARBER et al., 1999; RUTHERFORD et al., 1977).
Nos pacientes com doença renal crônica encontramos a capacidade de excreção de fósforo comprometida, levando a aumento da concentração de fósforo sérico (ELLIOTT, 2011). Sendo assim, a quantidade de fósforo na dieta do paciente nefropata deve ser restrita para retardar a evolução da patologia e evitar ocorrência de novas leões renais (ROSS; FINCO; CROWELL, 1982). A biodisponibilidade de fósforo pode variar conforme sua fonte de ingestão: vegetais, geralmente, apresentam menor biodisponibilidade deste nutriente (em torno de 40%), enquanto o fósforo inorgânico possui biodisponibilidade próxima de 100% (KARP et al., 2012a, 2012b). Encontramos fósforo naturalmente em fontes proteicas, principalmente aquelas de origem animal, por isso, estas, comumente, também se apresentam em menor quantidade no alimento específico.
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(Foto: C&G VF)
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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