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Pets e Curiosidades

Estudo indica que cães podem detectar doença de parkinson com elevada precisão

Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores alertam que cães domésticos não são adequados para essa triagem
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Um estudo revelou que os cães podem ser treinados para detectar a doença de Parkinson através do olfato, atingindo uma elevada precisão no diagnóstico.

De acordo com a análise, os resultados sugerem que os animais, com uma sensibilidade de 89% e uma especificidade de 87%, podem tornar-se valiosos aliados para a detecção precoce desta doença neurodegenerativa.

Os pesquisadores descobriram que os pacientes de Parkinson emitem compostos orgânicos voláteis (COV) específicos, uma substância gordurosa produzida pela pele. Os cães, graças à sua extraordinária capacidade olfativa, conseguem identificar estes compostos e distinguir entre amostras de pacientes com doença de Parkinson e de pessoas saudáveis.

À medida que se avança na identificação dos compostos orgânicos específicos associados à doença de Parkinson, o treino dos cães poderá vir ser ainda mais otimizado (Foto: Reprodução)

O estudo incluiu 23 cães de diferentes raças e idades, que foram treinados durante um período de dois anos. Após a conclusão do treino, esses mesmos cães demonstraram uma capacidade de detecção muito precisa no diz respeito à doença de Parkinson, mesmo quando foram apresentadas amostras que nunca tinham cheirado anteriormente.

Além disso, os investigadores observaram ainda que o uso de medicamentos como a levodopa + carbidopa (comum em pacientes com Parkinson) não afetou os resultados da deteção por parte dos animais, “reforçando o potencial dos cães como ferramentas complementares de diagnóstico”.

Apesar dos resultados positivos, o estudo sugere que os cães domésticos não são adequados para efetuarem uma triagem em massa devido ao risco de falsos positivos e à necessidade de treino antecipado e contínuo.

Segundo os cientistas, a pesquisa “abre novas portas para a utilização de cães na detecção precoce de doenças”, explicando ainda que “à medida que se avança na identificação dos compostos orgânicos específicos associados à doença de Parkinson, o treino dos cães poderá vir ser ainda mais otimizado, permitindo uma detecção não invasiva e mais económica”.

Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.

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