A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) formulou um material para orientar as melhores práticas em relação ao armazenamento de petfood e snacks para os animais.
De acordo com o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, o foco principal é auxiliar distribuidores e lojistas em relação às melhores práticas, mas a linguagem é simples e de fácil compreensão. “Dessa forma, é um material interessante, inclusive, para as famílias e suas casas”, comenta.
A entidade tem 40 anos de história e agrega toda a experiência dos associados, muitos deles fabricantes de alimento completo para pets. Para acessar o material, acesse este link hospedado no Portal Melhores Amigos, mantido pela Abinpet.
Uma das principais tônicas do material é que podem ocorrer falhas nos processos de manuseio e armazenagem dos alimentos. Para evitar momentos como esses, é necessário realizar adaptações específicas nos locais de processamento, distribuição e venda.
Os riscos de contaminação são diferentes em cada etapa da cadeia. “Nos processos industriais, há programas de limpeza, controle de pragas e, principalmente, manejo dos resíduos. Por isso, é um ambiente com baixíssimo risco de contaminação. Na distribuição, o risco ainda é considerado baixo, pois, geralmente, os produtos estão embalados e o controle de pragas é exigido pela fabricante. No entanto, é fundamental adotar práticas de limpeza industrial. É necessário, agora, que tanto os pontos de venda, quanto as famílias adotem medidas adequadas”, destaca França.
Confira algumas dicas simples, presentes no material editado pela Abinpet:
• O local de armazenamento do petfood deve ser protegido da chuva e sol;
• É importante cuidar de condições básicas de higiene e limpeza; afastado de umidade, ventilado e em bom estado de conservação;
• Em áreas de muita circulação de insetos, telas melhoram a proteção contra pragas;
• Mantenha ralos sem utilização tampados;
• Nunca armazenar os produtos diretamente no chão;
• Eliminar do local todo e qualquer material que não apresente utilidade funcional, como materiais plásticos, caixas de papelão antigas, pedaços de madeira e metais.
Dados de mercado.
A pandemia do coronavírus influenciou negativamente a indústria de produtos para animais de estimação. Um dos principais motivos é a alta do preço de matérias-primas. Para as companhias que produzem petfood, por exemplo, a alta foi de mais de 100% em ingredientes básicos, como farinhas de carne e de vísceras, soja, trigo e óleo de frango. Já itens como arroz e milho tiveram aumento de 91% e 65%.
Dessa forma, apesar do faturamento de R$ 27 bilhões, crescimento de 21,2% em relação a 2019, o balanço geral é de que o segmento industrial tem sofrido prejuízos, mesmo levando em conta a produção de outros itens, como medicamentos e acessórios para animais de estimação.
Isoladamente, o faturamento de petfood cresceu 24% entre as indústrias do setor. Mas a defasagem é de cerca de 29% em relação aos gastos da indústria, de acordo com a Abinpet. Ou seja, o saldo para os fabricantes de alimento é negativo, mesmo com o aumento de 11% na produção. Foram 3,15 milhões de toneladas de alimento para animais de estimação produzidas em 2020. Em 2019, o número foi de 2,85 milhões de toneladas, crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior. Pet vet cresceu 18% em faturamento e pet care, 9,5%.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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