O número de aves exóticas e domésticas mantidas como animais de estimação vem crescendo a cada ano no Brasil, consequentemente, é cada vez mais comum observar a procura por tratamento especializado na rotina clínica. As fraturas de bico, fissuras, perdas de segmento e más oclusões estão entre as principais enfermidades que acometem os pacientes, levando-os ao atendimento veterinário.
O bico das aves faz parte do sistema estomatognático e é formado pelos ossos maxilar e mandibular recobertos por uma camada de revestimento epidérmico queratinizado denominado ranfoteca, uma estrutura que pode ser dividida em rinoteca, porção superior, e gnatoteca, porção inferior, com distinta consistência entre as diferentes espécies. O formato do bico varia de acordo com adaptação para a alimentação de cada espécie, de modo que há uma relação intrínseca entre a forma do bico e o tipo de dieta do animal.
O revestimento epidérmico queratinizado apresenta crescimento constante, devido à presença de camadas germinativas subjacentes ao periósteo. Dessa forma, o bico apresenta linhas de crescimento no sentido da ponta e seu revestimento é reposto em um período de tempo a depender da espécie. Captura e deglutição de alimentos, ataque e defesa, construção de ninhos, interação social e sexual, além da locomoção, são algumas das funções desempenhadas pelo bico.
Muitas são as afecções que podem comprometer diretamente o funcionamento normal do bico das aves, destacando-se as malformações, necrose, deficiência nutricional, incubação inapropriada, infecções bacterianas, virais, fúngicas ou parasitárias e traumatismo.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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