A Associação de Apoio à Saúde Animal e à Veterinária (PDSA) partilha dicas de como identificar sinais de estresse e ansiedade nos animais de companhia a fim de os tutores estarem mais alertas para qualquer comportamento diferente do habitual.
De acordo com o portal vnonline, a cirurgiã veterinária da PDSA, Claire Roberts, relata que os sinais comuns de estresse em cães são as mudanças comportamentais, a baixa energia e a falta de apetite. “Em situações de estresse, os cães podem bocejar, lamber os lábios ou nariz, dobrar a cauda, ficar com o corpo tenso e tentar esconder-se ou afastar-se”, explica a profissional.
No caso dos gatos, os sinais são comportamentos diferentes: tensão no corpo, inchaço na cauda e arqueamento das costas. “O estresse também pode fazer com que os gatos fiquem fisicamente indispostos e alguns felinos desenvolvem cistite e outras condições”, alerta.
Tanto em cães quanto em gatos, a cirurgiã explica que os animais podem fazer as suas necessidades em lugares estranhos. Segundo ela, o estresse a longo prazo nos gatos também pode desencadear comportamentos como esconder e comer menos, enquanto o estresse a longo prazo nos cães pode ser expresso em comportamentos indesejáveis e destrutivos.
“Coelhos e outros pequenos animais de companhia também não são imunes ao estresse e à ansiedade e, como presas, podem ser muito bons em esconder os sintomas. Sinais a ter em conta nos coelhos podem incluir orelhas achatadas, um corpo tenso ou uma falta de contração no nariz”, declara Claire Roberts.
A PDSA identificou três áreas-chave de foco para reduzir o estresse. A primeira delas é o tempo de qualidade. A segunda é a criação de um espaço seguro. Por fim, a Associação aconselha a importância de uma rotina consistente.
Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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