A doença do século não acomete exclusivamente os humanos, mas, também, os pets. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está na quinta colocação quando o assunto é depressão. A doença pode ser desencadeada de diversas maneiras e precisa ser levada a sério.
O transtorno de ansiedade nos pets pode se manifestar das seguintes maneiras: Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS); Ansiedade Generalizada ou Ansiedade Focal.
Segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA), “é importante que haja um vínculo entre o tutor e o pet, por ficarem sozinhos em casa na maioria das vezes, eles acabam por meio de comportamentos inadequados chamar a atenção do dono”, indicando que precisam de afeto. Além disso, alguns pets podem, em consequência de barulhos, desenvolver a doença e ter o quadro agravado quando expostos ao som de fogos de artifícios e trovões.
Há, também, a ansiedade pela falta de lazer e atividades, assim, os pets precisam de distração para tirarem do tédio, como brincadeiras e caminhadas, por exemplo. Bem como, o processo de desmama, transporte, confinamento em áreas reduzidas, mudança de ambiente, mudança de tratadores e ausência de proprietários podem agravar ou desencadear a enfermidade.
Alguns comportamentos que podem indicar a doença são: agressividade, falta de apetite e peso, sono excessivo ou falta dele, lamber as patas constantemente, latido constante, fazer necessidade no lugar errado, destruição da casa e arranhar portas.
Para tratar alguns desses sinais é preciso de auxílio profissional. O CRMV-PA também orienta que o tutor exponha todas as situações ao médico-veterinário para que seja feita a orientação do melhor tratamento.
Fonte: CRMV-PA, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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