A dipilidiose é uma verminose causada pelo parasita Dipylidium caninum e transmitida por pulgas infectadas. Essa condição afeta cães e gatos e, em casos raros, seres humanos, principalmente crianças. A médica-veterinária Patricia Guimarães, coordenadora de serviços técnicos da Unidade Pet da Vetoquinol Saúde Animal, explica que “o ciclo começa quando a larva da pulga se infecta ao se alimentar dos ovos de Dipylidium caninum presentes no ambiente”.
Uma vez contaminada, a larva da pulga se desenvolve até a fase adulta, tornando-se capaz de parasitar cães e gatos ao se alimentar de seu sangue. O incômodo causado pelas picadas leva os animais a se coçarem e, ao morderem-se, acabam ingerindo a pulga infectada. Dentro do intestino do pet, o verme se desenvolve e começa a parasitar o organismo, causando sinais clínicos como diarreia, vômito, desconforto abdominal e perda de peso.

Além de prejudicar a saúde dos animais, a dipilidiose é uma zoonose, podendo afetar humanos de forma acidental, embora seja um evento raro. A prevenção é essencial para evitar infestações parasitárias, e o mercado pet oferece soluções eficazes para proteção contra pulgas e parasitas internos. “Com o uso de coleiras seguras e eficazes, o tutor pode proteger o seu cão contra infestações causadas também por pulgas e, consequentemente, o estará protegendo de quadros de parasitismo intestinal provocados pelo verme causador da dipilidiose”, ressalta a especialista.
Uma das opções disponíveis é a Frontmax Coleira, desenvolvida pela Vetoquinol Saúde Animal. Indicada para cães a partir de 10 meses de idade, ela combina três princípios ativos e oferece até oito meses de proteção contra pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores da leishmaniose canina. Sua tecnologia de liberação contínua dos ativos garante segurança e eficácia prolongadas, proporcionando mais bem-estar aos pets e tranquilidade aos tutores.
Fonte: Vetoquinol, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
FAQ sobre Dipilidiose em Cães
1. Como os cães são infectados pelo parasita Dipylidium caninum?
Os cães são infectados ao ingerirem pulgas contaminadas com os ovos do parasita Dipylidium caninum. Isso ocorre porque, ao sentirem coceira causada pelas picadas das pulgas, os cães se lambem e mordem a própria pele, ingerindo acidentalmente os insetos infectados. Dentro do intestino do animal, os ovos eclodem e o verme passa a se desenvolver, causando a dipilidiose.
2. Quais são os principais sintomas da dipilidiose em cães?
Os sinais clínicos da dipilidiose incluem diarreia, vômito, desconforto abdominal, perda de peso e coceira na região perianal. Além disso, é comum que tutores observem pequenos segmentos esbranquiçados do parasita nas fezes do animal, nos pelos ou próximos ao ânus.
3. Como prevenir a dipilidiose em cães?
A melhor forma de prevenir a dipilidiose é controlar infestações de pulgas, já que elas são o principal vetor de transmissão do parasita. O uso de produtos antiparasitários, como coleiras protetoras que combatem pulgas e outros vetores, é uma solução eficaz. A Frontmax® Coleira, por exemplo, oferece proteção prolongada por até oito meses, prevenindo infestações e, consequentemente, a transmissão do Dipylidium caninum.
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