Apresentadas em meados de 2024, as novas Diretrizes Globais de Vacinação para Cães e Gatos da Associação Mundial de Médicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) continuam a merecer atenção dos profissionais da área. O documento reúne recomendações atualizadas e práticas que reforçam a importância de uma conduta técnica, segura e adaptada à realidade de cada paciente, com foco na ciência, na individualização e na prevenção eficaz.
Vacinas essenciais: proteger todos, em qualquer lugar
As diretrizes reiteram que determinadas vacinas devem ser administradas a todos os cães e gatos, independentemente da localização ou do estilo de vida. Para cães, são consideradas essenciais as vacinas contra cinomose, hepatite infecciosa (CAV-1) e parvovirose. Para gatos, incluem-se as vacinas contra panleucopenia, calicivirose e herpesvírus. “Em locais onde a leptospirose e a raiva são prevalentes, essas vacinas são consideradas essenciais também para cães. O mesmo se aplica à leucemia viral felina e à raiva para gatos. Onde essas doenças são prevalentes, as vacinas também são consideradas essenciais”, destacou a presidente da associação, Dra. Mary Marcondes.
Vacinas não essenciais: decisões baseadas no risco realAs chamadas vacinas não essenciais devem ser indicadas com base na análise individual do risco de exposição. O documento recomenda que o veterinário considere variáveis como ambiente, estilo de vida, contato com outros animais e presença de agentes infecciosos na região antes de prescrever essas vacinas. Por exemplo, as vacinas contra Bordetella bronchiseptica, vírus da parainfluenza e adenovírus — agentes que causam doenças respiratórias em cães —, e contra Chlamydia felis, em gatos.

LEIA TAMBÉM