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Clínica e Nutrição

Indústria petfood estuda meios de incluir probióticos na alimentação pet

Por Equipe Cães&Gatos
probióticos petfood
Por Equipe Cães&Gatos

A alimentação animal é sempre um assunto de grande importância para veterinários e cuidadores. Por isso, na edição de fevereiro, resolvemos falar um pouco mais sobre o tema. A Special Dog Company e seus pesquisadores estão trabalhando em busca de parcerias e financiamentos de projetos de pesquisa com Universidades, para investigar a aplicação de micro-organismos nas refeições animais.

Os probióticos são bactérias ou leveduras, vivas, de diferentes cepas, que podem ser acrescentadas à alimentação humana ou animal. Os probióticos possuem ampla aplicação na clínica veterinária a partir dos efeitos primários imunomoduladores benéficos para a microbiota intestinal. Exercem efeito biológico, promovendo ambiente de baixa tensão de oxigênio, impedindo o crescimento de microrganismos patogênicos, principalmente do gênero Salmonella spp.

Os poucos alimentos pet que contêm probióticos no mercado se restringem ao uso de Bacillus sp e leveduras, por serem considerados microrganismos mais resistentes ao processo de extrusão. No entanto, são microrganismos não colonizadores, que apenas transitam pela luz intestinal juntamente com o conteúdo alimentar e não se aderem ao epitélio.

A ação probiótica relatada na literatura foi observada com suplementações de 107 a 109 CFU/dia única ou multi-cepas, por um período mínimo de quatro dias. Estudos mostram que nessas dosagens, os gêneros Bifidobacterium e Lacticaseibacillus podem auxiliar na modulação da microbiota, por meio do aumento da população de bactérias ácido lácticas durante a aplicação e redução da população de Clostrídium ssp e parcialmente de alguns gêneros de bactérias Gram-negativas. 

Além disso, estudos demonstram melhora da qualidade fecal e modulação do sistema imune como aumento de imunoglobulina, neutrófilos, monócitos, hemoglobina em cães e gatos.

Os prescritores da área humana utilizam muito como base guias clínicos, que são materiais desenvolvidos para traduzir as evidências científicas e auxiliar na tomada de decisão clínica.

No entanto, existem diversos desafios na indústria de petfood quanto a aplicação de probióticos.  Dentre eles, a complexidade da cadeia produtiva e respectivos processos (de mistura, pré-cozimento, extrusão e secagem), que podem chegar em temperaturas até 140°C, inativando, assim, os microrganismos em sua forma natural.

Clique aqui para ler o artigo completo, na edição de fevereiro da C&G VF.

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(Foto: C&G VF)

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