A campanha “Outubro Rosa”, de prevenção ao câncer de mama, já faz parte do calendário anual. Mas além dos seres humanos, animais domésticos, como os gatos, também podem ser acometidos pela doença.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), os felinos têm 30% de chances de desenvolverem o câncer de mama. Os dados mostram também que aproximadamente 90% dos tumores são malignos.
A médica-veterinária especializada em medicina felina e proprietária da clínica Gato é Gente Boa, de Itu (SP), Vanessa Zimbres, destaca a importância da conscientização sobre a doença e chama a atenção para a importância da castração como método de prevenção. “Os gatos não castrados apresentam 7 vezes mais chances de desenvolver o câncer de mama. Portanto, a castração é uma das melhores formas de prevenir a doença. Se ela for feita até os 6 meses de idade, antes do primeiro cio, a incidência pode diminuir em até 90%”, diz.
Fatores de incidência
A profissional conta que a idade, a raça, a obesidade e a dieta rica em gordura desempenham papel importante para o surgimento do câncer de mama. “A incidência aumenta em gatas acima de 10 anos de idade. Nesses casos, o tumor cresce rapidamente e as chances de metástase são maiores e o diagnóstico tardio dificulta o tratamento”.
Mas o principal fator é o uso de anticoncepcional.
Indícios de problemas
Sintomas comuns, como: dores, feridas, falta de apetite, nódulos, lambedura excessiva e inchaço podem acender um sinal de alerta para o câncer de mama no gato. “É importante que sejam feitas visitas regulares ao veterinário e se o tutor perceber algo errado, deve levar o animal para uma consulta com urgência. Quando o diagnóstico é confirmado no início, as chances de controlar a doença são maiores”, alerta.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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