A pandemia, com a necessidade em se realizar o distanciamento social, possibilitou que muitos tutores, ao ficarem mais tempo em casa, pudessem se atentar e oferecer mais cuidado e atenção à alimentação dos animais de companhia. Mas será que estão fazendo isso sem excesso? Independente, como você, médico-veterinário, pode auxiliá-los?
Como explica a médica-veterinária doutoranda na Universidade de Guelph no Canadá, Julia Guazzelli Pezzal, realmente o período aproximou pets e tutores no que diz respeito à Nutrição. “Devido à pandemia, muitas pessoas passaram a trabalhar remotamente em suas residências. Isso consequentemente, resultou em um maior contanto entre os tutores e seus pets – o que tem seu lado benéfico, mas alguns pontos precisam ser levados com maior atenção para não trazer malefícios”, afirma.
Já a zootecnista e consultora nutricional de animais de companhia, Sicília Avelar Gonçalves, além de também acreditar que essa aproximação seja benéfica, lembra que, ao mesmo tempo, pode gerar dependência emocional entre ambos.
“A pandemia fez que com que os laços entre tutores e animais se estreitassem ainda mais”, afirma Sicília. “Isso foi muito importante para que muitos animais passassem a ser vistos com mais atenção. Doenças foram descobertas, cuidados foram redobrados, mas, ao mesmo tempo, excesso de cuidados e mimos também aconteceram. É importante analisarmos a situação e criar um equilíbrio para que o animal não acabe desenvolvendo doenças por excesso de zelo e alimento”.
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Fonte: Redação C&G VF.
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