Para entender melhor a disfunção cognitiva em gatos e, assim, oferecer tratamentos mais adequados, um estudo sobre as alterações cerebrais decorridas tem sido desenvolvido por profissionais.
A ideia deste estudo surgiu há cinco anos e foram analisadas a presença e distribuição de deposição anormal de proteína em sete regiões do cérebro de gatos de várias idades, com e sem síndrome de disfunção cognitiva.
Pesquisadores descobriram que os gatos acumulam, anormalmente, Aβ dentro dos neurônios e no espaço extracelular dentro de seus cérebros. Esta deposição extracelular formou um padrão difuso, que difere das placas centrais densas características, vistas na doença de Alzheimer; no entanto, agregados difusos de Aβ também são vistos no início da doença de Alzheimer e acredita-se que esse padrão seja um estágio inicial das placas de Aβ.
A médica-veterinária e pesquisadora de pós-doutorado, Lorena Sordo, espera que este estudo inspire outros colegas veterinários e pesquisadores a estudar esta doença, pois, embora haja uma infinidade de estudos sobre a síndrome da disfunção cognitiva em cães, há poucas pesquisas avaliando o problema em gatos.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD
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