A dirofilariose é um problema recorrente no Brasil. Segundo a médica-veterinária do Hospital Veterinário Taquaral, Caroline G. de Almeida Bento, a doença é de difícil controle, pois é transmitida por algumas espécies de mosquitos, Aedes spp., Culex spp. Anopheles spp. “Estes vetores são os mesmos que transmitem outras doenças como dengue, malária, chikungunya, zyca, doenças que enfrentamos durante todo o ano no País”.
Ela recorda que a dirofilariose é uma doença causada pelo parasita nematoide Dirofilaria immitis encontrada em mais de 30 espécies pelo mundo inteiro, incluindo felinos e humanos, é uma antropozoonose que acomete comumente os cães. “A dirofilariose canina é comumente chamada de ‘doença do verme do coração’, seu ciclo de vida é relativamente longo (normalmente 7-9 meses) em comparação com a maioria dos nematoides. A Sociedade Americana de Dirofilariose (AHS) recomenda que a pesquisa de antígenos circulantes e de microfilárias sejam realizados anualmente. Outros exames complementares nos auxiliam na confirmação do diagnóstico como ecocardiograma, eletrocardiograma, radiografia de tórax”.
Caroline conta, ainda, que algumas regiões do Brasil possuem mais casos que outras. “As regiões litorâneas têm maior prevalência que as outras regiões do País. Mas a partir do momento que cães de outras regiões não endêmicas se deslocam para estas áreas se tornam susceptíveis se não houver tratamento preventivo”.
Para prevenir o problema, a médica-veterinária acredita que o controle dos vetores e acompanhamento veterinário anual dos cães e gatos são essenciais. Leia mais, gratuitamente, em nossa revista on-line. Clique aqui.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
LEIA TAMBÉM:
Cães e gatos são capazes de perceber emoções de seus tutores