Os coelhos domésticos tiveram seus ancestrais provenientes do Oeste da Europa e Nordeste da África. Ainda, hoje, persiste mais de 50 raças de coelhos e incontáveis misturas. Conforme a raça, o tamanho e a idade, a prevalência de algumas enfermidades é maior, como má oclusão dentária, dacriocistite, pododermatite, cardiomiopatia e dermatopatia. O sistema gastrintestinal deles é complexo e requer um manejo ambiental e nutricional adequado.
Coelhos e roedores apresentam crescimento constante dos dentes, o teor adequado de fibras na dieta e a forma como o alimento é ofertado proporcionam desgaste saudável dos dentes, sem acarretar alterações na oclusão dentária. A deficiência na alimentação de lagomorfos consiste em uma nutrição inadequada com folhas abrasivas, falta de fibras longas como o feno, levando, assim, ao um hiper crescimento dentário e, consequentemente, à má oclusão. Coelhos acometidos, corriqueiramente, param de se alimentar e podem apresentar diversos sinais clínicos locais e sistêmicos.
O manejo alimentar e o acompanhamento com o médico-veterinário periodicamente são de extrema importância para prevenção dentária e de outras doenças que podem vir a acometer esta espécie.
Foi realizado um estudo amplo sobre as más oclusões dentárias em coelhos domésticos, sendo uma disfunção muito corriqueira da espécie.
O relato de caso, publicado na edição de junho da C&G VF, apresenta uma recidiva de má oclusão em um coelho doméstico de, aproximadamente, três anos, castrado e da raça fuzzy lope.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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