- PUBLICIDADE -
Inovação e Mercado

Médicas-veterinárias voluntárias contam rotina de resgates de animais de companhia

Por Equipe Cães&Gatos
resgate de animais
Por Equipe Cães&Gatos

No início deste ano, fomos surpreendidos pelos temporais que atingiram a cidade de Petrópolis (RJ). As notícias mostravam veículos sendo levados pela água, casas sendo completamente destruídas e, infelizmente, muitas vidas sendo ceifadas. Se é doloroso para quem assiste de fora, imagina para quem acompanha de perto? Desde então, voluntários de diversos locais do País se empenham para ajudar a população, que ainda carece de muitos recursos para se restabelecer.

Médicos-veterinários de diferentes regiões têm se dedicado para resgatar e cuidar dos animais atingidos, muitos deles fazem parte do Grupo de Resgate de Animais em Desastres, o GRAD. Conversamos com três profissionais, que nos contam, aqui, um pouco sobre o trabalho e os desafios de ajudar a salvar vidas. 

A médica-veterinária Giulia Distéfano, que há um ano é voluntária em resgates de animais, comenta que, em relação ao resgate de animais de companhia, no GRAD, o médico-veterinário atua desde o planejamento e gestão das operações, resgates técnicos e atendimentos a campo até a assistência pós resgates, com os protocolos que se fizerem necessários de acordo com incidente e espécie. 

“Em Petrópolis, nossos membros foram divididos em equipe de campo (atuando diretamente nos locais atingidos) e equipe de base. A primeira é composta por um médico-veterinário, um auxiliar veterinário e resgatistas, podendo mudar a área de especialização de acordo com os profissionais presentes. Os membros que atuam em campo realizam a busca ativa e a varredura dos locais atingidos pelo desastre, além de averiguar as demandas que recebemos pelo Instagram. Então, esta equipe realiza a captura e o resgate dos animais e leva para nossa base e, em casos mais críticos, para o Hospital Veterinário de Corrêas, que fundiu uma parceria conosco em Petrópolis”, diz.

A médica-veterinária, que atua na clínica de pequenos animais há 34 anos e proprietária das clínicas Oficina dos Animais e The Cat from Ipanema, Bianca Barreto Cruz do Couto, acrescenta que o profissional veterinário avalia o animal resgatado e, dependendo de suas condições físicas, ele vai para o abrigo ou fica internado em clínica parceira. “Nas clínicas são atendidos de acordo com a necessidade: alguns podem precisar de soroterapia, alimentação forçada, exames de imagem ou até mesmo cirurgias. No abrigo, todos os animais foram avaliados, vermifugados, desparasitados, microchipados e vacinados. Também foram recolhidas amostras de sangue para avaliação. Nesses exames descobrimos doenças silenciosas e podemos tratá-las adequadamente, como hematoparasitoses”, compartilha.

Alguns profissionais também auxiliam no bem-estar dos animais, de acordo com ela. “No meu caso, especificamente, tentei levar meu conhecimento cat friendly para os gatos alocados. Separei o quarto dos gatos por setores: “banheiro”, alimentação, descanso e lazer. Gatos precisam de comida úmida todos os dias e de brincadeiras. Arrumei caixas em posições que eles podiam se esconder ou subir para olhar a janela. Tentei trabalhar com aquilo que tinha disponível. Coloquei uma caixa de transporte sobre a outra para eles se sentirem mais confortáveis.

Leia aqui a reportagem completa, da edição de abril da C&G VF, é gratuito!

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.

LEIA TAMBÉM:

A nutrição está presente e transforma a vida dos animais todos os dias

RJ constrói viaduto para reduzir o número de acidentes envolvendo animais silvestres

Além de gravidez indesejada, castração ajuda a prevenir diversas doenças nos pets

(Foto: C&G VF)

Compartilhe este artigo agora no

Siga a Cães&Gatos também no