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Clínica e Nutrição

Raiva em animais: como identificar, sintomas e tratamento

Doença é a que possui a maior taxa de mortalidade e não acomete apenas cães, pode contaminar outros animais e até em humanos
Por Equipe Cães&Gatos
cão doente
Por Equipe Cães&Gatos

Quem possui um pet, cães ou gatos, sabe que a raiva é uma das doenças com maiores taxas de mortalidade, chegando a quase 100%. Mas afinal, o que é a raiva? Segundo a Dra Cintia Ghorayeb, clínica geral do Veros Hospital Veterinário, a doença é causada por um vírus e a transmissão se dá por meio da mordida, ou pelo contato com as secreções do animal já infectado. 

Esse vírus atinge o sistema nervoso central, causando graves lesões na massa cinzenta do cérebro e levando o animal doente a importantes e irreversíveis alterações neurológicas. Após o vírus chegar no cérebro, os sintomas podem levar ao óbito rapidamente, na maioria dos casos em até 10 dias. Como o próprio nome diz, essa doença deixa o animal muito agressivo, pela desorientação neurológica, e os ataques a outro animal ou até mesmo os humanos, se tornam mais frequentes.

Vírus atinge o sistema nervoso central, causando graves lesões na massa cinzenta do cérebro e levando o animal irreversíveis alterações neurológicas
(Foto: reprodução)

A contaminação acontece pela saliva do animal doente. No meio rural, o morcego hematófago – que se alimenta de sangue – é um dos mais importantes transmissores da raiva, principalmente para os herbívoros e para o homem. Animais de sangue frio não adoecem, mas são transmissores e atuam como vetores da doença. Animais silvestres, como micos, saguis, gambás e morcegos, podem transmitir a raiva. 

Alguns dos principais indícios que o animal possa estar com a doença são as alterações de comportamento, como agressividade, ansiedade, depressão, dificuldade de engolir, salivação abundante, convulsões e sinais neurológicos graves, conta a Dra Cintia. Caso o paciente esteja com algum destes sintomas, e não estiver com a vacina atualizada, é importante descartar a doença como diagnóstico diferencial. Infelizmente não existe um tratamento eficiente para a doença, e depois de instalada no cérebro, o paciente invariavelmente vem a óbito. 

Existem chances de tratar com alguma resposta clínica, antes da contaminação chegar ao cérebro, ou seja, podemos conseguir lutar com o vírus na fase de incubação, que é variável para cada espécie, mas pode acontecer entre 10 à 120 dias, sendo comum em cães 10 dias, e em seres humanos os sintomas começam em aproximadamente 45 dias após a contaminação (sendo os sintomas nos humanos: irritabilidade, salivação, náuseas e vômitos inicialmente, evoluindo pra sinais como convulsão, coma e óbito). A vacinação de todos os animais, e dos profissionais que tem contato com essa casuística (veterinários, biólogos e tratadores em geral) é a única forma eficiente de prevenção e erradicação da doença. 

De acordo com a Dra Cintia Ghorayeb, o pet toma a primeira dose ainda filhote, a partir dos 4 meses de vida e depois deve receber reforço anualmente para prevenir a doença. Todos os mamíferos devem ser vacinados.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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