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Doença endócrina em felinos exige atenção e acompanhamento especializado

A síndrome de Cushing pode impactar significativamente a qualidade de vida dos animais; diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para o controle dos sintomas
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

O médico-veterinário que trata felinos em sua clínica já deve ter ouvido falar de hiperadrenocorticismo. A doença, também conhecida como hipercortisolismo ou síndrome de Cushing, é caracterizada pela produção excessiva de cortisol pelas glândulas adrenais.

O médico-veterinário especializado em Endocrinologia do Hospital Pet Care, Eric Vieira Januário, explica que ela ocorre devido a um distúrbio nas glândulas adrenais ou na hipófise, que controlam a produção de cortisol. “As principais causas incluem adenomas da hipófise (tumores benignos que estimulam a produção de ACTH, o hormônio que ativa as glândulas adrenais) e adenomas (benignos) ou carcinomas (malignos) das próprias glândulas adrenais. Também pode ocorrer a Síndrome de Cushing iatrogênica, causada pelos efeitos colaterais dos glicocorticoides administrados pelo médico-veterinário ou tutor do paciente”. 

Diferenciando os sinais clínicos 

Januário aponta que a maioria dos casos ocorre em gatos com mais de dez anos ou idosos, mas a doença também pode ser diagnosticada em gatos mais jovens, embora isso seja menos frequente. De acordo com ele, as manifestações clínicas mais comuns incluem polidipsia (aumento da sede), poliúria (aumento do volume de e urina), polifagia (aumento do apetite), alopecias ou rarefação pilosa (perda de pelos), aumento do volume do abdômen, fraqueza muscular e fragilidade cutânea, que cursa com lacerações de pele. 

“Também é muito comum que estes gatos se tornem diabéticos de forma concomitante. O diagnóstico diferencial com o diabetes mellitus pode ser feito por meio de exames laboratoriais, já que os gatos com diabetes apresentam algumas manifestações clínicas semelhantes ao hipercortisolismo (poliúria, polidipsia, polifagia, perda de massa muscular). Neste caso o diabetes mellitus pode ser diagnosticado quando houver hiperglicemia, glicosúria e elevação da frutosamina sérica. Já o hipercortisolismo é caracterizado por alterações nos níveis de cortisol sérico, mensurado por métodos laboratoriais específicos”, afirma.

Leia a reportagem “Diagnóstico e manejo”, na íntegra e sem custo, acessando a página 42 da edição de abril de 2025 (nº 308) da Revista Cães e Gatos

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