Muito frequente em gatos, o sarcoma cutâneo felino é um tumor maligno, oriundo da célula fibroblasto. Existe um subtipo, que é o mais comum e recentemente descrito: sarcoma de aplicação, que acontece em felinos com predisposição genética.
De acordo com a médica-veterinária, especializada em Oncologia, mestre em Medicina Veterinária e doutora em Patologia Experimental, Beatriz Kerr, os Sarcomas de Aplicação podem acontecer por conta de dois fatores, pela predisposição genética do indivíduo, ou seja, fator genético intrínseco e inflamação local e também pela aplicação de vacinas; de corticoides de depósito; de antibióticos; de outros fármacos, mesmo que intramuscular ou subcutânea; implantes de microchip e, até mesmo, o fio de sutura não reabsorvível de uma cirurgia, são fatores que podem levar a uma inflamação local, que associada com a predisposição genética do indivíduo, o faz desenvolver esse tipo de neoplasia.
Para obter o diagnóstico, a triagem pode ser feita por uma análise citológica, porém, pode não ser conclusiva por ser um tumor pouco esfoliativo. E áreas intensas de inflamação e necrose que podem dificultar o diagnóstico. O padrão ouro é a biópsia incisional. Devem ser coletados vários fragmentos, por conta da grande presença de inflamação e necrose.
Por ser um tumor de altas taxas de recorrência local, muitas vezes, os gatos diagnosticados com o problema são pacientes que são submetidos a sucessivas cirurgias, segundo a médica-veterinária Beatriz. “O prognóstico dependerá muito se a doença local será controlada por meio da excisão cirúrgica. Pacientes candidatos à cirurgia apresentam melhores prognósticos. Se realizado um bom controle local, o prognóstico é melhor, com maior sobrevida”, explica.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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