Considerado o tipo de câncer mais comum e responsável por levar milhares de mulheres à óbito todos os anos, o câncer de mama passou a ser evidenciado no cenário global por meio de campanhas como as que integram o Outubro Rosa: um mês inteiro dedicado à conscientização da doença, a importância dos acompanhamentos médicos preventivos, assim como as detecções e tratamentos precoces. Dada a importância deste período, a Vetnil, destaca o grande propósito do Projeto KDOG Brasil e suas perspectivas para a reversão deste cenário a tantas mulheres que aguardam por um diagnóstico conclusivo.
Trazido ao País pela Sociedade Franco Brasileira de Oncologia (SFBO) e sediado na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, o KDOG tem na biodetecção uma técnica simples, econômica e não invasiva para identificar os casos de câncer de mama precocemente. Com uma matilha de cães farejadores, treinados para reconhecer os odores característicos da doença e imperceptíveis ao olfato humano, o KDOG concentra o trabalho desses animais em uma rotina laboratorial, sem contato direto com as pacientes, apenas com as amostras coletadas.
“Por meio de uma rotina intensa que equilibra brincadeiras, descontração, socialização, divertimento e treinamentos, os cães aprendem a identificar odores específicos presentes nas gazes estéreis previamente preparadas, que ficaram em contato com essas pacientes. A partir de algumas sinalizações e apontamentos feitos pelos cães, entendemos se esse diagnóstico é positivo ou negativo. De acordo com dados compartilhados pela base dessa iniciativa, na França, os cães registraram uma taxa de mais de 90% de acertos”, comenta o cinotécnico e coordenador do projeto, Leandro Lopes.
Ainda em validação científica, aguardando aval dos órgãos federais para iniciar as atividades práticas, o KDOG tem a perspectiva de atuar localmente e, pouco a pouco, com o apoio das iniciativas públicas e privadas, expandir sua atuação para filiais em todas as regiões do País, tornando-se uma alternativa vantajosa para o Sistema Único de Saúde (SUS) e toda a população carente, como as famílias ribeirinhas e indígenas.
“Contamos com um canil supermoderno e monitorado, com imagens captadas 24 horas por dia e disponibilizadas aos que queiram acompanhar a idoneidade do nosso projeto. Aqui, acreditamos que cachorro tem que ser cachorro, precisa ser livre. Sem essa interferência humana, eles são mais felizes e conseguem nos entregar um grande propósito ao qual devemos ser extremamente gratos, o de ajudar continuamente na evolução da nossa sociedade”, destaca Lopes, que complementa “a biodetecção tem que ser mais acreditada, mais vista, pois os animais podem nos ajudar muito mais em outras áreas, além de tudo isso que já fazem por nós”.
Para conhecer e obter mais informações sobre o Projeto KDOG Brasil, acesse o site. Clique aqui!
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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