A internet está sendo cada vez mais popularizada e isso já não é mais surpresa para ninguém. De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios, de 2019, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic), 134 milhões de brasileiros acessam a internet, sendo os smartphones os mais populares dispositivos de conexão (99%). Com isso, é claro, as redes sociais têm sido, também, mais utilizadas.
O Radar Pet 2021, pesquisa divulgada pela Comissão de Animais de Companhia, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (COMAC/Sindan), mostra que os tutores de animais de companhia têm buscado mais informações na internet, não só pelo Google, mas, também, por meio de influenciadores e redes sociais.
“A permanência das pessoas na internet e nas redes sociais tem aumentado exponencialmente. Seja por necessidade de procurar um profissional ou pela curiosidade no tema, ter um perfil informativo/educativo faz com que o profissional que investe em mídias sociais esteja sempre sendo lembrado”, comenta o médico-veterinário, Jose Fernando Ibanez, que atua na Medicina Veterinária há 27 anos e, há cerca de cinco, passou a utilizar o Instagram como ferramenta de trabalho. No perfil, ele divulga status de cirurgias e cursos que oferece a alunos da área.
O médico-veterinário Rodrigo Rabello acredita que os profissionais da área estão mais presentes nas redes sociais, por verem como uma oportunidade de mostrar melhor seu trabalho e rotina, além de poder interagir com tutores, alunos, profissionais da área, além de empresas do nicho. “Não é de hoje que os tutores passaram a utilizar a internet para obter informações, inclusive, sabemos que essa é uma questão bastante delicada. O médico-veterinário deve tomar bastante cuidado com a informação postada nas redes sociais, bem como a forma como essa informação é disseminada. É importante lembrar, que o profissional deve estar atento aos critérios das postagens, alguns estabelecidos pelo próprio Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)”, diz. Ele utiliza o Instagram há cerca de três anos para divulgação do trabalho.
Segundo ele, o acesso à informação, principalmente em sua área – Medicina Veterinária de Animais Selvagens, ainda é muito escasso. “Nossa área vem crescendo bastante nos últimos anos, estamos no País com a maior biodiversidade do mundo e, com isso, é muito comum os estudantes, principalmente, terem muitas dúvidas e receios acerca desta especialidade. Gosto de utilizar as redes sociais para estreitar essa relação com esse público e, de alguma forma poder orientar sua trajetória na nossa profissão, aconselhar, tirar dúvidas”, afirma Rabello.
A médica-veterinária Renata Répeke Gomes Goya, atua há 11 anos. Há dois, mudou-se para Alphaville, em Santana de Parnaíba (SP) e sentiu a necessidade de criar um perfil em rede social. “Passei a utilizar o Instagram como forma de divulgação do meu trabalho como médica-veterinária domiciliar e, assim, formar uma nova carteira de clientes, já que, hoje em dia, além de uma forma de conexão, é, também, um cartão de visita”, comenta.
Segundo ela, de forma natural e orgânica, seu perfil foi crescendo. “Muitas dúvidas, inseguranças, questionamentos sobre o mundo pet chegavam para mim por mensagens. Eu vi meu perfil atingindo todas as regiões do Brasil e muitas pessoas não tinham acesso ao médico-veterinário, somado a isso, muitas dúvidas eram comuns entre seguidores, achei válido compartilhar um pouco do meu conhecimento na área por meio de postagens regulares, vídeos curtos, vídeos longos e lives”, acrescenta.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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