O hemograma, nome dado ao conjunto de avaliações das células sanguíneas que, associado aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de um grande número de afecções, é composto por três determinações: análise dos eritrócitos (série vermelha), dos leucócitos (série branca) e das plaquetas.
O médico-veterinário, mestre e doutor em Ciências e palestrante nos cursos de educação continuada da Endocrinovet, Douglas Segalla Caragelasco, explica que, entre todos os exames laboratoriais atualmente solicitados por médicos-veterinários de todas as especialidades, o hemograma é o mais requerido. “Por isso, agrega-se grande importância ao conjunto de informações fornecido e que deve ser considerado para o diagnóstico, não se admitindo erros ou conclusões duvidosas”, diz.
Caragelasco comenta que o resultado do exame é, geralmente, interpretado em relação aos intervalos de referência. “Devem ser estabelecidos intervalos de referência para cada analisador, uma vez que existem variações entre os laboratórios (com base na população animal e número de animais considerados para se determinar os intervalos, analisador e método usado para medir as células sanguíneas). O grau de alteração acima ou abaixo do limite de referência superior ou inferior (de relevância diagnóstica) difere entre analitos e é altamente subjetivo (e uma questão de opinião técnica)”.
Além de identificação de doenças, o hemograma é, também, utilizado para o acompanhamento de tratamentos e diagnósticos de alterações metabólicas e avaliar a saúde geral do paciente.
“Com o hemograma podemos identificar situações de diminuição do número, tamanho e quantidade de hemoglobina dos eritrócitos (anemias); aumento no número de eritrócitos (policitemias); variações nos números de leucócitos que podem ser atribuídos a processos inflamatórios, infecciosos; variações nas quantidades de plaquetas que podem alterar a capacidade hemostática do paciente. Pela análise microscópica dos constituintes do sangue, é possível identificar, inclusive, a presença de patógenos intracelulares”, afirma Caragelasco.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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